Caso Padre Zé: denúncia de câmeras camufladas deve ser apurada
A atual direção do Hospital Padre Zé iniciou uma varredura na unidade para confirmar a existência dessas câmeras
Um novo capítulo nas investigações do milionário desvio de recursos no Hospital Padre Zé. Dessa vez, a possível presença de câmeras camufladas na instituição movimenta as investigações. A denúncia sugere que essas câmeras, instaladas estrategicamente, monitoravam em áudio e vídeo as conversas e movimentações em pontos específicos da administração do hospital.
A informação, que circulou no fim de semana, traz uma nova perspectiva para o caso que já envolve o ex-diretor, Padre Egídio, e duas mulheres, Jannyne e Amanda, acusadas de compor o esquema que desviou cerca de R$ 140 milhões. A atual direção do Hospital Padre Zé iniciou uma varredura na unidade para confirmar a existência dessas câmeras.
Os advogados de Padre Egídio afirmam não ter conhecimento da denúncia e planejam verificar a veracidade durante a próxima visita ao religioso, que permanece preso desde o dia 17 de novembro. As câmeras, se confirmadas, podem ter registrado conversas comprometedoras que ampliam o alcance da investigação.
A direção do hospital, em comunicado, afirmou que só se pronunciará após concluir a apuração interna. As autoridades já enfrentam o desafio de esclarecer se essas câmeras foram instaladas durante o período em que Padre Egídio esteve à frente da instituição.
O Ministério Público, responsável pelo caso, busca respostas e pretende esclarecer o papel dessas câmeras no desvio milionário de recursos.