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audiência de custódia

Justiça da PB mantém prisões de mãe e avó acusadas de exploração sexual infantil

As detenções ocorreram no bairro das Indústrias, em João Pessoa

Por Carlos Rocha Publicado em
Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão
Centro de Reeducação Feminina Maria Júlia Maranhão (Foto: Divulgação)

A Justiça da Paraíba decidiu manter as prisões preventivas da mãe e da avó de uma adolescente de 12 anos que foi vítima de exploração sexual para a produção de material pornográfico. As detenções ocorreram no bairro das Indústrias, em João Pessoa, durante uma operação conjunta das delegacias de Repressão ao Crime Organizado (DRACO) e de Crimes Cibernéticos.

A mãe e avó da adolescente estão atualmente no Presídio Feminino Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira, onde permanecerão por aproximadamente sete dias antes de serem transferidas para o convívio com as demais detentas. A avó, devido a condições de saúde, foi encaminhada diretamente para a unidade prisional após a prisão e participou da audiência de custódia de forma remota.

No caso da mãe, após prestar depoimento ao delegado, ela foi conduzida à carceragem da Cidade da Polícia, antiga Central de Polícia, e teve sua audiência de custódia realizada presencialmente no Fórum Criminal da Capital.

As investigações, que se estenderam por cerca de um ano, revelaram que o material produzido com imagens da adolescente era comercializado pela mãe atravás da internet, com o consentimento da avó. A comercialização alcançou compradores em diferentes estados do país, levando à execução de mandados judiciais na Paraíba, São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina e Piauí.

O caso reacende a discussão sobre a urgência de medidas efetivas para combater a exploração sexual infantil e a disseminação de conteúdo pornográfico envolvendo menores. As autoridades policiais afirmam que a atuação em conjunto é crucial para desmantelar redes de exploração e responsabilizar todos os envolvidos.



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