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Maternidade de Bayeux deve ser desinterditada nesta sexta-feira (19), diz CRM

O diretor geral da maternidade, Demócrito Medeiros, afirmou que a solicitação para a desinterdição foi realizada após a implementação de medidas corretivas na unidade

Por Carlos Rocha Publicado em
Interdição ética aconteceu nesta quarta-feira
Interdição ética aconteceu nesta quarta-feira (Foto: Divulgação / CRM)

A maternidade de Bayeux, município na Grande João Pessoa, deve ter a interdição revogada nesta sexta-feira (19), de acordo com informações confirmadas pela assessoria do Conselho Regional de Medicina (CRM) ao Portal T5.

“Continuaremos vigilantes, cumprindo nosso papel, que é de realizar fiscalizações ativas, defendendo a sociedade e a classe médica. É obvio que uma maternidade não pode funcionar sem obstetra e anestesista. Lamento muito que o problema só seja resolvido depois que o CRM-PB interdita eticamente a unidade. Seria mais interessante que os gestores tomassem as atitudes necessárias previamente, diminuindo os danos para a população”, afirmou o presidente do CRM-PB, Bruno Leandro de Souza.

O diretor geral da maternidade, Demócrito Medeiros, afirmou que a solicitação para a desinterdição foi realizada após a implementação de medidas corretivas na unidade.

Segundo o diretor, as escalas de anestesistas foram ajustadas e foram apresentadas ao CRM. Em entrevista à equipe de reportagem de O Povo na TV, da TV Tambaú/SBT, Demócrito explicou: "Finalizamos a escala de anestesistas do hospital, que estava com déficit. Tinhamos uma dificuldade nela. Tentamos apresentar ao CRM ainda ontem, mas hoje solucionamos. Está aqui o ofício que será encaminhado ao CRM. Aqui constam as escalas até o final do mês de fevereiro. Vamos solicitar que a maternidade seja desinterditada, não só pelo benefício da maternidade, mas por aquilo que oferece à população bayeense".

A interdição ética do Hospital Materno Infantil João Marsicano ocorreu na quarta-feira (17), devido à constatação da falta de profissionais, como anestesistas e obstetras, e de estrutura na unidade. O CRM apontou que as irregularidades já haviam sido notificadas em inspeções realizadas em agosto e novembro de 2023. Como as questões persistiram sem solução dentro do prazo concedido, a unidade foi interditada.



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