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Cabo da PM morto em acidente na BR-230 foi pai pela 2ª vez há 30 dias

O policial foi atropelato por uma carreta que levava combustível

Por Carlos Rocha Publicado em
Cabo Wagner deixou esposa e filhos
Cabo Wagner deixou esposa e filhos (Foto: Reprodução / Redes Sociais)

O policial identificado como Wagner Dantas Cavalcante, de 38 anos, perdeu a vida de maneira trágica em um acidente na BR 230, no sentido João Pessoa-Cabedelo, nesta segunda-feira (15). O cabo, que fazia parte da Polícia Militar da Paraíba havia cerca de 13 anos, foi atropelado por uma carreta enquanto pilotava uma moto a serviço da Rotam.

O fatal incidente ocorreu nas proximidades da alça da Beira Rio, na BR 230, pouco antes de chegar ao Hospital de Emergência Trauma de João Pessoa, sentido João Pessoa-Cabedelo. A morte de Wagner Dantas Cavalcante gerou comoção entre os colegas de farda.

No momento do acidente, policiais militares estavam cumprindo seu dever, isolando a área, enquanto policiais civis conversavam com testemunhas para entender como tudo aconteceu. Os policiais rodoviários federais prestavam apoio, iniciando os trabalhos periciais.

O cabo Wagner, que há um mês se tornou pai pela segunda vez, estava a caminho do almoço quando a carreta, transportando combustível em direção ao Porto de Cabedelo, o atingiu. O motorista alegou não ter visto o policial, mas percebeu o impacto metros à frente.

O agente da Polícia Rodoviária Federal, Farias Lima, deu detalhes sobre o depoimento do motorista, destacando que as evidências no pavimento e na motocicleta serão analisadas minuciosamente para um laudo técnico detalhado.

Após a primeira perícia, os sentidos da BR foram bloqueados, e a polícia investiga a possibilidade de um segundo caminhão estar envolvido no acidente. Segundo relatos do motorista da carreta e de uma testemunha, havia um terceiro caminhão na faixa, levando as autoridades a buscar mais detalhes e possíveis imagens do ocorrido.

Wagner Dantas Cavalcante, natural de Teixeira, na Paraíba, deixa a esposa e dois filhos. O coronel Moura, comandante da Rotam, lamentou a perda de um profissional exemplar, destacando a tristeza e consternação da corporação. O sepultamento deve ocorrer em seu município natal.



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