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Como parar crise de soluço? Entenda o que realmente funciona

O Portal T5 tira suas dúvidas sobre o problema

Por Rinaldo Pedrosa Publicado em
Senhora jovem beliscando o nariz devido ao mau cheiro em uma camisa casual e parecendo enojada vista frontal
(Foto: Freepik)

Quem nunca sofreu com uma crise de soluço que durou muito tempo? Quando o problema acontece, surgem diversas indicações do que fazer, como levantar os braços, tomar água gelada, chupar limão, por exemplo. Mas você sabe o que causa o soluço e como fazer para acabar com o problema? O Portal T5 te conta.

Por que acontece o soluço?

O soluço é produzido pela contração involuntária do diafragma (músculo que separa o peito do abdome), seguido pelo fechamento da glote (abertura da laringe), durante a inspiração.  As crises têm duração variável e podem durar minutos, horas ou até semanas. As crises podem ser sintomas de inúmeras doenças, de ordem respiratória, digestiva, genital, vascular, psicológica, metabólica ou outras relacionadas ao sistema nervoso central. O soluço pode ter causas psicológicas como ansiedade, tristeza, agonia e depressão.

O que fazer para acabar com o soluço?

De acordo com o Ministério da Saúde, há algumas dicas do que fazer para acabar com a crise; confira:

-  Prender a respiração: prender a respiração eleva a quantidade de moléculas de gás carbônico (CO2) na corrente sanguínea, o que faz com que o cérebro atue no sentido de contrair o diafragma;
– beber água gelada: a ingestão de água gelada atua no sentido de estimular, pela mudança de temperatura, o nervo vago (atua na secreção de líquidos digestivos) que também age sobre o diafragma;
– levar um susto: o susto provoca um alerta que libera, na corrente sanguínea, um composto químico chamado catecolamina, que é capaz de regular o funcionamento do nervo frênico (responsável pelo processo de inspiração do diafragma).

Caso o soluço não pare, o que se deve fazer?

No caso de soluços persistentes por mais de 48 horas, há necessidade de investigação de alguma causa que se apoia em doenças clínicas. A investigação se inicia por uma entrevista detalhada com o profissional de saúde e por exames complementares, como os de sangue, ressonância magnética, broncoscopia, endoscopia, teste de função pulmonar, entre outros.

Imagem de 8photo no Freepik

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