Caso Padre Zé: defesa de Amanda e Jannyne pede Habeas Corpus no STJ
Jannyne encontra-se no presídio feminino Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira, e Amanda está em prisão domiciliar
A operação que resultou na prisão das ex-funcionárias do hospital Padre Zé, Jannyne Dantas e Amanda Duarte, juntamente com o Padre Egídio, ganha novos contornos. Atualmente, Padre Egídio está detido no presídio especial no Valentina Figueiredo, enquanto Jannyne encontra-se no presídio feminino Maria Júlia Maranhão, em Mangabeira, e Amanda está em prisão domiciliar, por conta de um filho recém-nascido.
O marido de uma das diretoras, também advogado, que inicialmente representava ambas, continua atuando no caso. Agora, ele conta com a parceria de mais um advogado, totalizando três defensores para as diretoras envolvidas.
A defesa busca, através do Dr. Alberdan, advogado recém-integrado à equipe, um Habeas Corpus junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). O pedido tem como objetivo a liberdade de Jannyne, destacando a ausência de contemporaneidade e risco atual na decisão do desembargador Ricardo Vital.
Dr. Alberdan argumentou que os fatos não são contemporâneos, referindo-se à compra de uma spim há dois anos, o que, segundo ele, não justifica a prisão preventiva. Além disso, ressaltou que o juiz de primeiro grau negou o requerimento do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (GAECO), entendendo que não havia necessidade de prisão preventiva.
O advogado argumenta que Jannyne não apresenta riscos de reiteração delitiva, pois não possui histórico criminal e já havia sido desligada do Hospital Padre Zé quando a prisão foi decretada. Ele enfatiza que a fundamentação utilizada pelo desembargador Ricardo Vital, apesar de seu respeito pela autoridade, carece de acerto.
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