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Morte de motoboy atropelado por perito completa um mês e polícia ainda não concluiu inquérito

Veja o que se sabe sobre o caso 30 dias depois da morte do trabalhador Orlando Pereira, em João Pessoa

Por Juliana Alves Publicado em
Orlando Pereira estava trabalhando quando o acidente aconteceu
Orlando Pereira estava trabalhando quando o acidente aconteceu (Foto: Reprodução/Arquivo pessoal)

A morte do motoboy Orlando Pereira, atropelado por um perito que trafegava na contramão, completa um mês nesta quinta-feira (19) sem a conclusão do inquérito da Polícia Civil que investiga o acidente. Isso porque, segundo o delegado Everaldo Medeiro, responsável pelo caso, o processo de juntada dos laudos periciais ainda não está finalizado. A informação foi reafirmada ao Portal T5 pelo Instituto de Polícia Científica (IPC), que não deu um prazo para a divulgação dos resultados. A data-limite para a finalização do procedimento foi prorrogado após um pedido da polícia ao Ministério Público da Paraíba (MPPB).

Desde a abertura do inquérito, a perícia trabalha analisando imagens de câmeras de segurança que registraram o momento do acidente. À reportagem, o IPC não deu detalhes sobre quais elementos são investigados.

O advogado da família de Orlando Pereira conversou com o T5 e disse que a prorrogação do prazo para a conclusão da investigação já era esperado. “Não foi nenhuma surpresa e, de certa forma, é até positivo. Porque várias imagens foram requisitadas e elas são cruciais para que se comprove a inexistência do álibi (estava fugindo de um assalto) alegado pelo Robson Félix [perito que dirigia o carro]”, pontuou.

O Portal T5 tentou contato com a defesa do perito, mas nossas ligações não foram atendidas.

Relembre o caso

O acidente fatal que terminou com a morte de Orlando Pereira, 38 anos, aconteceu no dia 16 de setembro em um cruzamento de avenidas no bairro Manaíra. O motorista suspeito de causar o acidente é o perito Robson Félix, que pagou fiança de R$ 13 mil para responder o processo em liberdade.

Imagens de uma câmera instalada em um carro registrou o momento do acidente. O motorista perito que provocou o acidente  não permaneceu no local para prestar socorro. O advogado dele alegou que, momentos antes do atropelamento, o cliente e a namorada teriam sido vítimas de uma suposta tentativa de assalto e estavam fugindo.

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