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Ex-funcionário de padre Egídio, investigado por furto, denuncia ameaças de morte

Samuel Segundo é investigado por furto de aparelhos celulares no Hospital Padre Zé, em João Pessoa

Por Juliana Alves Publicado em
Samuel Segundo se pronunciou pela primeira vez neste sábado (21)
Samuel Segundo se pronunciou pela primeira vez neste sábado (21) (Foto: Portal T5/Reprodução)

O ex-funcionário de padre Egídio, Samuel Rodrigues Cunha Segundo, investigado por furto no Hospital Padre Zé, denunciou neste sábado (21) ter sido ameaçado de morte. Em entrevista coletiva à imprensa, Samuel divulgou prints de e-mails recebidos de uma conta anônima com ameaças. De acordo com ele, foram essas mensagens que o fizeram falar pela primeira vez sobre as investigações.

“Quem fala muito, morre com a boca. Já foi longe demais. Cuidado”, diz um dos e-mails. “Se ainda tiver tempo, pensa antes de abrir a boca. Até breve”, completa outra mensagem.

Samuel Segundo, que trabalhava no setor de Tecnologia da Informação do Hospital Padre Zé, foi demitido por justa causa da unidade de saúde, no início de setembro. O desligamento ocorreu após a denúncia do padre Egídio de Carvalho Neto à Polícia Civil. Ele foi indiciado pelo furto de aparelhos celulares doados pela Receita Federal ao Hospital Padre Zé.

Neste sábado (21), Samuel afirmou: “não houve furto. Padre Egídio autorizou a venda dos 270 aparelhos eletrônicos que estavam na sala dele e entregar o valor em espécie a ele”. Ainda em entrevista, Samuel disse que só vendeu os aparelhos porque era "um empregado" e obedecia ordens.

Conforme a declaração do ex-funcionário do hospital, o padre Egídio recebeu em espécie cerca de R$ 200 mil pela venda dos celulares e ele, Samuel, teria recebido aproximadamente R$ 20 mil. O valor teria sido entregue ao padre no apartamento dele, à beira-mar do Cabo Branco, em João Pessoa.

Ao Portal T5, o advogado de padre Egídio de Carvalho, Sheyner Asfóra, disse que a defesa não vai se pronunciar sobre as declarações de Samuel Segundo. "Ele é um investigado. Nos colocamos à disposição do Ministério Público da Paraíba (MPPB) para prestar qualquer declaração de modo oficial", disse o advogado.

Confira a entrevista completa:

 

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