Criança baleada em Cabedelo foi vítima de guerra de facções, diz polícia
A delegada Vanderleia Gadiexplicou que a área onde o atentado aconteceu é conhecida pela polícia devido à presença do tráfico de drogas
Continua em estado grave o menino de sete anos baleado na noite desta segunda-feira (23) em Cabedelo, na Região Metropolitana de João Pessoa, corre risco de ficar paraplégico. A informação foi confirmada por Laécio Bragante, diretor do Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa. O crime aconteceu por volta das 21h30, na Praia do Jacaré.
Segundo a PM, moradores acionaram as guarnições após ouvirem tiros na região. Os disparos teriam sido realizados por criminosos que estavam em um carro. Ainda conforme a PM, o ataque a tiros pode ter relação com um crime de homicídio que aconteceu na mesma cidade horas antes. O caso é investigado.
A delegada Vanderleia Gadi, da Polícia Civil, explicou que as informações iniciais indicam que a área onde o atentado aconteceu é conhecida pela polícia devido à presença do tráfico de drogas. Suspeita-se que a criança possa ter sido vítima de uma luta entre facções rivais pelo controle dessas áreas.
Por conta da gravidade da situação e da idade da criança, que tem apenas 7 anos, os pais optaram por priorizar o atendimento médico à criança em vez de depor na delegacia. A equipe da Polícia Civil já iniciou os levantamentos iniciais e conversou com os pais, mas o depoimento completo deles deve ocorrer nos próximos dias.
A delegada reforçou que, considerando a sensibilidade do caso, é essencial agir com cautela e responsabilidade. Ela enfatizou que a ajuda da comunidade é fundamental para esclarecer os eventos e pediu que qualquer pessoa com informações relevantes entre em contato com a Polícia Civil por meio do Disque-Denúncia (197).
A delegada também destacou que acredita ser improvável que a criança tenha sido o alvo deliberado desse ataque, dada sua pouca idade. No entanto, a investigação continua para descobrir a verdade sobre o ocorrido.
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