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Revela pesquisa

Teletrabalho tem média salarial de R$ 5,9 mil na Paraíba

Dados foram divulgados pelo IBGE através da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Perfil dos profissionais é sinalizado como um dos fatores importantes para o aumento na remuneração
Perfil dos profissionais é sinalizado como um dos fatores importantes para o aumento na remuneração (Foto: USP Imagens)

A média salarial para quem trabalha na modalidade remota na Paraíba é cerca de quatro vezes maior na Paraíba em comparação aos que atuam na modalidade presencial. Os números foram apresentados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADC), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Na comparação, o rendimento médio no teletrabalho é de R$ 5.964, enquanto aqueles que não trabalham com a modalidade é de R$ 1.636. A diferença é de R$ 4.328. Os dados foram levantados com base em um módulo temático sobre teletrabalho e trabalho por meio de plataformas digitais, no 4º trimestre de 2022.

Em números gerais, 7,7% do pessoal ocupado na Paraíba realizava trabalho remoto. Da fatia, 5,3% no formato de teletrabalho.

Perfis

Do total de 1.489 mil pessoas ocupadas com 14 anos ou mais de idade, 115 mil realizavam trabalho remoto, 78 mil na modalidade de teletrabalho, entre os quais 74 mil no teletrabalho em domicílio e 9 mil fora do domicílio, enquanto 5 mil pessoas executaram as atividades laborais de teletrabalho tanto dentro como fora do domicílio.

O que é trabalho remoto?

O trabalho remoto corresponde a execução de tarefas em locais distintos do ambiente de trabalho convencional. Ou seja, são aqueles lugares diferentes dos associados à atividade profissional - como o próprio lar, residências alternativas, cafés, ou espaços de coworking independentes da gestão do empregador ou cliente.

O teletrabalho, uma modalidade específica de trabalho remoto, faz uso de dispositivos eletrônicos pessoais, como computadores, tablets e telefones (sejam celulares ou fixos), para a realização das atividades laborais.

O que promove a diferença?

Segundo a instituição, a diferença é associada ao perfil predominante das pessoas que adotam o teletrabalho - sendo influenciada por diversos fatores, que incluem ocupações que demandam maior nível de escolaridade e também empresas inseridas em setores que oferecem remunerações mais elevadas. Além disso, a presença de infraestrutura para o teletrabalho no domicílio - frequentemente custeada pelo próprio trabalhador, bem como o acesso à Internet de qualidade e outros aspectos relevantes.

Média de horas

A média de horas habitualmente trabalhadas de quem realiza o teletrabalho, no estado, mostrou-se de 36,4 horas semanais. Já os que não atuam profissionalmente na modalidade, a carga horária foi de 37,1 horas. Os valores, inclusive, se mostram abaixo da média brasileira, com 39,7 e 39,3 horas, respectivamente.

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