Caso Priscila Vanessa: defesa de acusado alega falhas na perícia
O júri popular está marcado para o próximo dia 10 de outubro.
A defesa de Carlos Eduardo Ferreira Filho, acusado de matar a nutricionista Priscila Vanessa, em julho de 2016, alega falhas na perícia realizada no caso. De acordo com o advogado, características básicas da cena do crime teriam sido ignoradas durante a análise. O júri popular está marcado para o próximo dia 10 de outubro.
O advogado de defesa do caso, Yuri Herculano, ressalta a ausência de testemunhas que apontassem qualquer tipo de comportamento violento entre o casal. "Toda a acusação se baseia em uma análise pericial precipitada, corroborada pela ausência do exame de corpo de delito do acusado, em cujas mãos foi sequer feito um exame residual de pólvora", aponta o advogado.
O júri popular, anteriormente marcado para o dia 8 de agosto, foi remarcado para o dia 10 de outubro por um requerimento do próprio Ministério Público.
Relembre o caso
Priscila Vanessa Lins Mendonça, de 35 anos, foi encontrada morta dentro de casa, com um tiro no ouvido, na madrugada do dia 18 de julho de 2016, no bairro Muçumagro, em João Pessoa. O companheiro da vítima, principal suspeito, mantinha um relacionamento com ela há mais de 10 anos.
Na época, a delegada Maria das Dores, após análises e diligências, afirmou que as evidências apontavam para Carlos Eduardo. Contradições nos depoimentos, testemunhos de vizinhos e a alteração da cena do crime para dificultar as investigações foram fatores determinantes.