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Carcaças de baleias são encontradas em praias da Paraíba

Segundo informações do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho, as carcaças estavam em avançado estado de decomposição

Por Carlos Rocha Publicado em
Carcaças de baleias são encontradas em praias da Paraíba
Carcaças de baleias são encontradas em praias da Paraíba (Foto: Projeto Peixe-Boi-Marinho)

Duas baleias foram encontradas sem vida em praias distintas do estado da Paraíba. Inicialmente, uma baleia cachalote foi localizada na Barra do Rio Mamanguape, na cidade de Rio Tinto, no litoral norte, seguida pelo aparecimento de uma baleia-jubarte em Pitimbu, no litoral sul.

As equipes do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho/Fundação Mamíferos Aquáticos e da Área de Proteção Ambiental da Barra do Rio Mamanguape foram mobilizadas para realizar as primeiras análises nas carcaças das baleias. No entanto, devido às condições da maré nos locais, o processo de necropsia, coleta de materiais biológicos e a destinação das carcaças só puderam ser realizados na manhã desta quarta-feira (27) por essas equipes.

Segundo informações do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho, as carcaças estavam em avançado estado de decomposição, o que dificultou a identificação da causa da morte e do sexo dos animais no momento da descoberta. A cachalote, com aproximadamente 8 metros de comprimento, provavelmente é um exemplar jovem da espécie. Enquanto isso, a baleia-jubarte media cerca de 3 metros de comprimento. Ambas as carcaças já foram devidamente enterradas.

O coordenador do Projeto Viva o Peixe-Boi-Marinho e diretor de pesquisa e manejo da Fundação Mamíferos Aquáticos, João Carlos Gomes, explicou que as populações de baleias jubartes têm aumentado nos últimos anos. Atualmente, o Brasil está vivenciando a temporada de reprodução desses animais, o que contribui para o aumento no número de encalhes de baleias na região.

Gomes também destacou que, devido ao aumento populacional dessa espécie de baleia nos últimos anos, a jubarte saiu da lista de espécies ameaçadas de extinção. Ele enfatizou que, embora em alguns países essa espécie ainda esteja ameaçada, as populações que utilizam as águas do Brasil já não correm mais risco de extinção.

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