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Paraíba tem 5ª maior taxa de desemprego do Brasil, diz IBGE

Isso representa que 174 mil pessoas não estavam trabalhando no segundo trimestre deste ano.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
População da Paraíba nas ruas
População da Paraíba nas ruas (Foto: Divulgação / PMJP)

A quinta maior taxa de desocupação do país é da Paraíba, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que de abril a junho deste ano, a Paraíba teve cerca de 174 mil pessoas desocupadas – que não estavam trabalhando, mas, no período investigado, adotaram alguma medida para buscar uma ocupação ou fonte de renda. Nos três meses anteriores esse número era de 187 mil pessoas.

A taxa indicada no percentual é de 10,4% para o 2º trimestre deste ano. Trata-se da terceira maior no Nordeste, que tem média de 11,3%. O indicador só é menor que os observados em Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%), Amapá (12,4%) e Rio de Janeiro (11,3%) a nível nacional. O estado está acima da média do Brasil - que é de 8%.

População ocupada

O contingente paraibano de ocupados era formado por 1,5 milhão de pessoas no período analisado. Com isso, o nível da ocupação permaneceu estável no comparativo com o trimestre anterior (46,3%), tendo sido de 46,6% - o 6º menor entre todas as unidades da federação. Também foi inferior aos observados nas médias da região (47,6%) e do país (56,6%). A proporção é calculada com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, que têm 14 anos ou mais.

Leve redução

O estudo constatou ainda que aproximadamente 135 mil habitantes estavam desalentados no estado durante a pesquisa. Ou seja, eles encaixavam-se na categoria daqueles que, por algum motivo, não chegaram a procurar emprego, mas não são classificados como desocupados. Se, caso tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir a posição.

Informalidade

A população ocupada informalmente no estado foi de 739 mil pessoas, que representam a taxa de informalidade de 49,3% no 2º trimestre deste 2023. O indicador é inferior ao da média regional (51,2%), contudo, 10 pontos percentuais maior que o verificado na média nacional (39,2%). Se compararmos o primeiro com o segundo trimestre (50%), a variação é de apenas 0,7 pontos percentuais.

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