Paraíba tem 5ª maior taxa de desemprego do Brasil, diz IBGE
Isso representa que 174 mil pessoas não estavam trabalhando no segundo trimestre deste ano.
A quinta maior taxa de desocupação do país é da Paraíba, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta terça-feira (15), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Isso significa que de abril a junho deste ano, a Paraíba teve cerca de 174 mil pessoas desocupadas – que não estavam trabalhando, mas, no período investigado, adotaram alguma medida para buscar uma ocupação ou fonte de renda. Nos três meses anteriores esse número era de 187 mil pessoas.
A taxa indicada no percentual é de 10,4% para o 2º trimestre deste ano. Trata-se da terceira maior no Nordeste, que tem média de 11,3%. O indicador só é menor que os observados em Pernambuco (14,2%), Bahia (13,4%), Amapá (12,4%) e Rio de Janeiro (11,3%) a nível nacional. O estado está acima da média do Brasil - que é de 8%.
População ocupada
O contingente paraibano de ocupados era formado por 1,5 milhão de pessoas no período analisado. Com isso, o nível da ocupação permaneceu estável no comparativo com o trimestre anterior (46,3%), tendo sido de 46,6% - o 6º menor entre todas as unidades da federação. Também foi inferior aos observados nas médias da região (47,6%) e do país (56,6%). A proporção é calculada com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, que têm 14 anos ou mais.
Leve redução
O estudo constatou ainda que aproximadamente 135 mil habitantes estavam desalentados no estado durante a pesquisa. Ou seja, eles encaixavam-se na categoria daqueles que, por algum motivo, não chegaram a procurar emprego, mas não são classificados como desocupados. Se, caso tivessem conseguido trabalho, estariam disponíveis para assumir a posição.
Informalidade
A população ocupada informalmente no estado foi de 739 mil pessoas, que representam a taxa de informalidade de 49,3% no 2º trimestre deste 2023. O indicador é inferior ao da média regional (51,2%), contudo, 10 pontos percentuais maior que o verificado na média nacional (39,2%). Se compararmos o primeiro com o segundo trimestre (50%), a variação é de apenas 0,7 pontos percentuais.
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