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Entrevista exclusiva: perícia conclui laudo da morte de motorista incendiado em ônibus

Documento foi entregue à Polícia Civil, que deve seguir com investigações.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
 Silvano da Silva, de 48 anos, não resistiu aos ferimentos
 Silvano da Silva, de 48 anos, não resistiu aos ferimentos (Foto: Arquivo Pessoal)

O laudo pericial sobre o caso do motorista de ônibus Silvano da Silva, 48 anos, atestou que a vítima das chamas tinha um ferimento na testa. Silvano teve mais de 50% do corpo queimado e não resistiu. A equipe de reportagem da TV Tambaú/SBT teve acesso - com exclusividade - a detalhes do exame. A entrega do documento ocorreu terça-feira (29), dia em que a morte do trabalhador completou um mês.

O médico legista Flávio Fabres revelou à repórter Pollyana Sorrentino que o laudo já está nas mãos da Polícia Civil. "Mesmo sendo médico legista há mais de 15 anos, esse laudo me chamou atenção", adiantou. "A autópsia foi bem profunda. Fizemos questão de deixar um laudo bem robusto".

A respeito do ferimento na região frontal da cabeça, Flávio destacou que: "isso pode ter ocorrido no momento do desespero pela queda ou em caso de agressão. No laudo cadavérico a gente não teve como constatar o motivo exato". Mas, reforça: "outras qualificadoras foram empregadas no laudo, como o emprego do fogo", completou.

Queimaduras

"Ele apresentava predominantemente queimaduras de terceiro grau", disse, Elas atingiram face, pescoço, toráx, abdômen e membros.

O motorista passou 11 dias internado em estado grave na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Emergência e Trauma da capital paraibana. A morte foi confirmada no dia 30 de julho.

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