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"O pai, de 87 anos, está definhando", diz irmão de paraibano morto no Rio

Porteiro foi assassinado por um homem que se passou por entregador, no Rio de Janeiro

Por Carlos Rocha Publicado em
"O pai, de 87 anos, está definhando", diz irmão de porteiro paraibano morto no Rio
"O pai, de 87 anos, está definhando", diz irmão de porteiro paraibano morto no Rio (Foto: Reprodução/ Facebook)

A família de José Jailton Araujo está em luto e dilacerada pela perda trágica do paraibano de 48 anos. O porteiro foi brutalmente assassinado por um homem que se passou por entregador de lanches e invadiu um prédio na Rua Carlos de Carvalho, nas proximidades da Praça Cruz Vermelha, no Centro do Rio de Janeiro.

Em entrevista ao jornal EXTRA, José Nivaldo Araujo, irmão de Jailton, expressou a profunda tristeza da família, especialmente do pai de 87 anos, que está debilitado com a perda do caçula.

"O pai tem 87 anos. Está profundamente fragilizado, definhando, não se alimenta direito. Esse acontecimento o deixou enfraquecido. A gente percebe que o semblante está triste a todo tempo", afirmou José Nivaldo.

A Delegacia de Homicídios da Capital (DHC) identificou o autor do crime, que possui um histórico de anotações criminais por diversos delitos. A investigação está em andamento, e diligências estão sendo realizadas para localizá-lo.

José Jailton Araujo trabalhava como porteiro no prédio onde ocorreu o crime há 20 anos. Era conhecido por sua calma, gentileza e atenção aos moradores. Ele e sua família moravam na Zona Norte do Rio. A cunhada e a sobrinha de Jailton estão cogitando a possibilidade de se mudarem para a Paraíba, devido ao trauma causado pelo trágico acontecimento.

O irmão, José Nivaldo, mencionou que Jailton nunca havia comentado sobre sustos com a violência no Rio de Janeiro. Ele acrescentou que a filha da vítima foi aprovada em Letras na UFRJ para Língua Inglesa e que a decisão de mudança será tomada com calma.

José Jailton Araujo deixa para trás uma família numerosa, incluindo sete irmãos. Ele saiu do Nordeste aos 22 anos com a esposa e formou uma família no Rio de Janeiro. Seu sepultamento ocorreu há 20 dias em Aroeiras, na Paraíba.

Nivaldo Araujo expressou a tristeza da família nas redes sociais, agradecendo as condolências recebidas e ressaltando que a morte causa grande impacto em quem ama.

O caso tem gerado comoção no Rio de Janeiro, levantando preocupações sobre a violência na cidade. José Nivaldo reforçou a confiança na justiça e na punição do agressor, destacando a esperança de que a lei seja aplicada de forma justa.

"Eu acredito na justiça do meu país. O que foi criado como lei para proteção das pessoas, apesar de tantas vezes não ter valido, valerá dessa vez. Nada vai trazer a vida do meu irmão de volta, mas este homem receberá a punição por essa desumanidade", afirmou.

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