Procedimento é aberto para apurar conduta de policiais no Almeidão
Torcedores passaram mal ao receber spray de pimenta na saída do estádio. Alguns foram agredidos e policiais utilizaram cavalos sobre a torcida.
Um procedimento administrativo foi aberto para apurar as responsabilidades com relação à confusão gerada por alguns militares na dispersão da torcida do Botafogo-PB, no estádio Almeidão, em João Pessoa. A definição decorre de uma reunião entre representantes do clube e a cúpula da Secretaria de Segurança da Paraíba nesta segunda-feira (17). Torcedores do Belo foram atingidos por spray de pimenta e cassetetes após a vitória por 2 a 1 sobre a Aparecidense, pelo Campeonato Brasileiro.
Após o encontro, ficou definido pelas partes que o assunto será tratado como um “fato isolado”. “O clube se dispôs a contribuir com as investigações, assim como encontrar soluções e ações conjuntas”, diz um trecho da nota feita em parceria entre o Botafogo-PB e a pasta.
A Polícia Militar garantiu que já existe um curso de Praças Desportivas - específico para eventos esportivos em geral. O conteúdo deve ser massificado com relação ao efetivo que trabalha nos eventos.
Representações
Pelo lado do Botafogo-PB, fizeram-se presentes o presidente Roberto Burity, além do vice-presidente jurídico Guilherme Moura; o presidente do Conselho Deliberativo, Zezinho Botafogo; a secretária do Conselho Deliberativo, Marjorie Carvalho; o sócio benemérito Alexandre Cavalcanti; e o executivo de Marketing, Themistocles Sabino, além do sócio contribuinte Victor Lucena.
Pela secretaria de Segurança, representaram o secretário Jean Nunes; o secretário-executivo, Lamark Donato; o coronel Carlos Sena e o major Máximo, coordenador de Comunicação da PM.
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