Após morte de motorista, categoria faz protesto e pede segurança em JP
Paralisação começou por volta das 12h, no Parque da Lagoa, e durou cerca de 30 minutos
Motoristas de ônibus de João Pessoa paralisaram as atividades, na manhã desta segunda-feira (31), no Centro da cidade, em protesto pela morte de Silvano da Silva, condutor que morreu queimado após ataque a um veículo no último dia 18. A categoria pede reforço das ações de segurança pública.
O ato durou cerca de 30 minutos. Os veículos que fazem o transporte público da capital ficaram estacionados no Parque da Lagoa, no centro, e faixas foram estendidas em protesto ao caso que culminou com a morte do motorista.
De acordo com o presidente do sindicato dos motoristas, Roni Nunes, a categoria reivindica das autoridades de segurança pública mais segurança dentro dos coletivos. Eles cobram, entre outras medidas, mais fiscalizações e operações nos transportes.
Por conta do ato, algumas ruas do centro da cidade apresentaram um trânsito lento e congestionado. Por volta das 12h30, a coordenação da mobilização liberou os ônibus para que passageiros pudessem seguir viagem em direção ao seu destino final.
Confira a matéria exibida no programa O Povo Na TV, da TV Tambaú:
O caso
Um ônibus da linha 600 que faz a rota entre os bairros do Bessa e Varadouro, em João Pessoa, foi incendiado no bairro do Padre Zé, em João Pessoa, na noite do dia 18 de julho. Na ocasião, os suspeitos obrigaram o motorista e passageiro a permanecerem dentro do coletivo, atiraram garrafas com combustível e atearam fogo.
Após a ação, Silvano da Silva, que estava conduzindo o ônibus, ficou gravemente ferido e, junto de mais dois passageiros, foi encaminhado para o Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena, na capital. Ele teve 54% do corpo queimado, passou 11 dias internado na UTI, mas não resistiu e morreu. Os outros dois receberam alta e foram liberados.
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