Caso Mariana Thomas: júri do acusado de matar estudante é marcado
A jovem era natural do Ceará e estudava em uma faculdade particular da capital paraibana
Johannes Dudeck, acusado de cometer os crimes de feminicídio e estupro contra a estudante de medicina Mariana Thomas no dia 12 de março de 2022, enfrentará o julgamento no próximo dia 20 de setembro, às 9h, no Fórum Criminal da Capital, em João Pessoa. A data do julgamento foi agendada nesta segunda-feira, 3 de julho, e será presidido pelo juiz titular do 1º Tribunal do Júri da Comarca, Antônio Gonçalves Ribeiro Júnior.
Considerando a grande repercussão popular do caso, o juiz responsável pelo julgamento adotou medidas de segurança para garantir que o processo ocorra de forma tranquila e sem tumultos. Conforme o magistrado, apenas as pessoas obrigatoriamente envolvidas no júri serão permitidas no plenário. Isso inclui promotores, assistentes de defesa e acusação, defensores e as sete pessoas que compõem o júri popular.
A estudante de medicina foi vítima de feminicídio, um crime que envolve o assassinato de uma mulher pela condição de gênero, além de ter sido estuprada. Em maio de 2022, o 2º Fórum Criminal João Pessoa realizou a segunda audiência de instrução do acusado.
O caso
Mariana Thomás de Oliveira, de 25 anos, foi encontrada morta, com sinais de asfixia, no dia 12 de março de 2022 em um apartamento no Cabo Branco, em João Pessoa. A jovem era natural do Ceará e estudava em uma faculdade particular da capital paraibana.
O suspeito do crime, o empresário Johannes Duceck, foi preso em flagrante. Ele é o proprietário do apartamento onde Mariana foi encontrada sem vida. Após o crime, o homem chamou o Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) alegando que a vítima teria sofrido uma convulsão.
O suspeito já havia sido acusado de agredir três mulheres em outras ocasiões.
Denuncie
Se você sofre ou presenciou algum tipo de violência contra as mulheres, denuncie. Em caso de emergência, a mulher ou alguém que presencie alguma agressão, pode pedir ajuda por meio do telefone 190, da Polícia Militar.
Na Paraíba, as denúncias podem ser feitas também em qualquer uma das Delegacias da Mulher (Deam) espalhadas em todas as regiões, além do plantão 24 horas na Deam Sul de João Pessoa, que funciona na Central de Polícia.
Além desses locais, o denunciante poderá utilizar os telefones 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar, para chamado de urgência) ou o 180 (número nacional de denúncia contra violência doméstica). Outra opção é fazer um registro da denúncia através da delegacia online no endereço: www.delegaciaonline.pb.gov.br
Denúncias de violência contra mulheres também podem ser feitas pelo WhatsApp. Para isso, basta enviar uma mensagem para o número (61) 9610-0180 pelo aplicativo ou pelo link https://wa.me/556196100180?text=oi.
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