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Justiça manda soltar viúva suspeita de envenenar delegado na PB

A mulher estava presa preventivamente desde o dia 7 de julho, sendo investigada pelo caso que ocorreu em 2021

Por Carlos Rocha Publicado em
Justiça manda soltar de viúva suspeita de envenenar delegado na PB
Justiça manda soltar de viúva suspeita de envenenar delegado na PB (Foto: Reprodução)

O desembargador Frederico Coutinho, do Tribunal de Justiça da Paraíba, determinou a soltura da viúva do delegado de Polícia Civil Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho, suspeita de tê-lo envenenado, em Campina Grande. A mulher estava presa preventivamente desde o dia 7 de julho, sendo investigada pelo caso que ocorreu em 2021.

A decisão de soltura foi tomada em resposta a um pedido da defesa da suspeita, que argumentou que, por possuir bons antecedentes, sua liberdade não representaria riscos para a instrução criminal. No entanto, o desembargador impôs medidas cautelares a serem cumpridas, como a proibição de se ausentar da comarca por mais de cinco dias sem autorização judicial.

Relembrando o caso, o delegado de Polícia Civil Paulo Bertrand Medeiros de Carvalho foi encontrado morto em sua residência no bairro do Catolé, em março de 2021, com a versão inicial apontando um possível enfarto como causa do óbito.

As primeiras informações indicavam que o delegado foi encontrado morto por sua esposa e enteada. As duas teriam solicitado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

No entanto, o filho da vítima ficou desconfiado com a rapidez com que as suspeitas queriam obter a certidão de óbito e com a frieza com que lidaram com a morte. Por isso, ele solicitou à Polícia Civil a realização de uma necropsia no corpo de seu pai.

O exame revelou que o delegado foi envenenado com o conhecido veneno de rato, popularmente chamado de "chumbinho".

Durante as investigações, as mulheres afirmaram que não estavam em casa no momento da morte da vítima, alegando estar em um clube. No entanto, as investigações concluíram que elas não estiveram no estabelecimento mencionado. Após o envenenamento, ambas permaneceram em casa.

O Ministério Público, ao apresentar a denúncia, alega que o crime foi cometido com o objetivo de que a suspeita obtivesse uma pensão de alto valor após a morte do marido. Agora, com a decisão de soltura da acusada, o caso seguirá em investigação para esclarecer todos os detalhes do caso.

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