Grupo é condenado a mais de 30 anos de prisão por morte de menino na PB
Apontados como executores, eles devem pagar pelo crime em regime fechado.
A Justiça condenou a mais de 30 anos de prisão os três homens que mataram o garoto Éverton Siqueira, de 5 anos, durante um ritual na cidade de Sumé, no Cariri da Paraíba. O julgamento terminou na madrugada desta quinta-feira (8), no 1º Tribunal do Júri de Campina Grande, Agreste do Estado. As condenações foram designadas a Denivaldo dos Santos, Joaquim Nunes e Wellington Nogueira.
Éverton Siqueira foi achado morto e com partes do corpo mutiladas, em um matagal, nas imediações da Serra do Boqueirão. Laudenice dos Santos Siqueira, mãe da criança, confessou que também participou do crime, tendo facilitado a ação dos homens. Recentemente, ela foi condenada a 34 anos de prisão em regime fechado, pelo crime de homicídio qualificado.
Confira as penas dos executores
- Denivaldo dos Santos Silva (Paulistinha) - 38 anos e 9 meses de reclusão e 3 anos de detenção;
- Joaquim Nunes dos Santos (Xana) - 37 anos e 2 meses de reclusão e 3 anos e 3 meses de detenção;
- Wellington Soares Nogueira (Etinho) - 34 anos e 2 meses de reclusão e 2 anos e 8 meses de detenção.
De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público, o padrasto teria sido o mentor do crime, junto com os outros dois homens. Ele teria forjado o encontro do corpo e acusado uma pessoa com deficiência, que acabou sendo assassinada em decorrência da repercussão do caso.
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