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Preso em João Pessoa suspeito de latrocínio contra empresário de 66 anos

Crime aconteceu em dezembro de 2022, no bairro Altiplano

Por Carlos Rocha Publicado em
Polícia Civil da Paraíba
Polícia Civil da Paraíba (Foto: arquivo/divulgação)

Nesta terça-feira (27), a Polícia Civil de João Pessoa efetuou a prisão do suspeito de ser o executor do empresário Luiz Florentino, de 66 anos. O crime ocorreu no dia 2 de dezembro de 2022 durante um assalto, e a prisão foi realizada no bairro Paratibe, localizado na zona sul da cidade.

De acordo com a delegada Emília Ferraz, da Delegacia de Crimes contra o Patrimônio de João Pessoa, o suspeito não ofereceu resistência durante a prisão. Ele é conhecido como "cego" e era alvo de intensas investigações realizadas nos últimos seis meses.

"Num somatório de forças, a determinação e a dedicação dos nossos investigadores foram essenciais para cumprir o mandado de prisão desse elemento conhecido como 'cego', que para a Polícia Civil da Paraíba é o autor direto do único disparo que vitimou fatalmente o senhor Luiz Florentino", afirmou a delegada Emília Ferraz.

A investigação desse crime foi conduzida pela Delegacia de Crimes contra o Patrimônio de João Pessoa, e contou com o apoio da população e da sociedade, além do trabalho da inteligência da Polícia Civil da Paraíba.

Durante o interrogatório, o suspeito confessou sua participação no crime, mas alegou que o autor do disparo fatal faleceu em confronto com a polícia alguns meses atrás. Ele informou que sua participação se resumiu a dirigir o veículo da vítima, que era o objetivo da ação criminosa.

A polícia acredita que houve um lapso temporal entre o anúncio do assalto e a saída de Luiz Florentino do veículo, uma vez que ele estava tentando libertar sua família que estava presente, especialmente seu neto, que estava preso a uma cadeirinha no banco de trás do veículo. Os criminosos, possivelmente esperando alguma reação por parte da vítima, efetuaram o único disparo que resultou em sua morte, segundo a delegada.

O suspeito será encaminhado para a audiência de custódia e ficará à disposição da justiça para responder ao procedimento criminal. O caso está sendo conduzido pela Quarta Vara Criminal da capital, que expediu o mandado de prisão com base na representação apresentada pela polícia judiciária.



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