TV Tambaú
Jovem Pan
Nova Brasil Maceió
º
População Desocupada

187 mil procuram emprego na Paraíba, mas não encontram

Índice de desocupados foi divulgado nesta quinta-feira (18), pelo IBGE

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Muita gente foi ao Centro Cultural em busca das vagas
Muita gente foi ao Centro Cultural em busca das vagas (Foto: Betinho Nascimento / RTC)

Paraíba tinha 187 mil pessoas, de 14 anos ou mais, que estavam desocupadas, nos primeiros três meses deste ano, conforme a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C) Trimestral, divulgada nesta quinta-feira (18), pelo IBGE.

Esse índice revela o número de pessoas que não estavam trabalhando, mas adotaram alguma medida para buscar uma ocupação. No último trimestre de 2022, esse número era de 174 mil e, no primeiro trimestre desse mesmo ano, era de 240 mil. O estado registrou mudança desse indicativo, mas não quer dizer, necessariamente, geração de emprego, já que o índice de carteira assinada não cresceu e o de trabalhadores informais registrou queda.

Empregados

O total de paraibanos ocupados passou de 1,51 milhão, nos últimos três meses de 2022, para 1,49 milhão, no primeiro trimestre deste ano. Em decorrência disso, o nível da ocupação no estado passou de 46,9% para 46,3%, uma redução 0,7 ponto percentual, que, estatisticamente, é considerada como estabilidade. Esse nível de ocupação paraibano foi menor que os observados nas médias nacional (56,1%) e regional (47,1%). A proporção é calculada com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, que têm 14 anos ou mais.

Trabalho informal caiu

Já o total da população ocupada informalmente, no primeiro trimestre deste ano, no estado, era de 747 mil pessoas. Esse número indica uma pequena redução, tanto frente ao mesmo período de 2022 (762 mil), como em relação ao último trimestre desse ano (771 mil), reduções essas estatisticamente pouco significativas. Desse modo, a taxa estadual de informalidade nos primeiros três meses de 2023 foi de 50%, superior à média brasileira (39%), mas inferior à da região Nordeste (51,7%).

Leia também:



Relacionadas