Caso Rafaela Ingrid: perícia não confirma se houve estupro
Prisão preventiva foi decretada na última terça-feira (16)
O inquérito acerca do feminicídio de Rafaela Ingrid foi concluído pela Polícia Civil. A delegada Flávia Assad afirma que o suspeito foi preso na terça-feira (16), em cumprimento a manda de prisão preventiva. Ele já estava detido, em formato de prisão temporária. A perícia, contudo, não conseguiu comprovar se houve estupro.
De acordo com Flávia Assad, não foi possível concluir se o estupro aconteceu, “Por conta do estado de decomposição desse corpo, todo o material não teve condições de ser submetido a esses exames.”. Segundo a delegada, isso se deve ao fato do corpo de Rafaela ter sido encontrado apenas quatro dias após o crime.
Ainda que o estupro não tenha sido confirmado, a perícia conseguiu analisar e comprovar a participação do acusado no crime, ao conferir as lesões no corpo. “O perito criminal apresentou essa dinâmica, que Rafaela foi golpeada por trás, sendo utilizado um saco plástico preto para o estrangulamento. Soma-se a esse fato, que as lesões apresentadas no corpo dele, são causadas por unha, na região lombar, totalmente compatível com a vítima.”, disse Flávia Assad.
Para a delegada Flávia Assad, Rafaela morreu por possivelmente por não ter cedido as investidas do suspeito. Para ela o crime ocorreu "em nítido menosprezo a condição de mulher da vítima, que se negou a manter o relacionamento íntimo proposto pelo algoz naquela oportunidade".
O relatório conclusivo foi encaminhado ao Poder Judiciário indiciando o acusado, bem como representando pela conversão da prisão temporária em preventiva.
Confira a matéria na TV Tambaú:
Leia também:
