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nesta quarta (31)

Anúncio de aumento no ICMS gera filas em postos de João Pessoa

Preço deve subir nesta quinta-feira (1º), pois será cobrada uma alíquota única em reais, por litro

Por Carlos Rocha Publicado em
João Pessoa tem filas em postos um dia antes de aumento de combustíveis
João Pessoa tem filas em postos um dia antes de aumento de combustíveis (Foto: Dui Borges/ RTC)

Faltando poucas horas para entrar em vigência a mudança na cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), postos de João Pessoa registraram filas. O preço dos combustíveis deve subir nesta quinta-feira (1º). Isso porque agora será cobrada uma alíquota única em reais, por litro, em todos estados. Na noite desta quarta (31), em um posto no bairro Água Fria o valor do litro da gasolina estava por R$ 4,79.

Na Paraíba, de acordo com Marialvo Laureano, titular da Secretaria da Fazenda (Sefaz), alteração padronizará os parâmetros do produto. Atualmente, o estado tem uma cobrança que representa cerca de R$ 0,95 centavos, por litro. A partir de quinta-feira, o valor será de R$ 1,22.

 “O combustível teve a tributação alterada a nível nacional e o valor era cobrado em cima do preço do produto. Até amanhã teremos a vigência deste modelo. No entanto, por meio de leis complementares, determinou-se a adequação. A gasolina inicia agora em junho um novo modal. Trata-se da cobrança do ICMS em um valor em real, nominal. Deste sentido, o valor da gasolina será de R$ 1,22”, disse o Portal T5.

Esse novo valor será maior que a média cobrada no país atualmente - de R$ 1,02. Desta forma, nos estados em que a alíquota for menor haverá aumento, mas nos que praticam alíquotas maiores - como Amazonas, Piauí e Alagoas - o preço deve baixar.

Nos postos, o secretário afirmou que a mudança de preços será acompanhada pelo Estado. “Após a redução de R$ 0,40 centavos praticada recentemente pela Petrobrás observamos os postos reduziram, em média, R$ 0,20 do valor ao consumidor final do produto. Agora, vamos acompanhar qual será o comportamento dos donos de postos porque eles têm liberdade para gerir os preços”, afirmou Marialvo.

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