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morta aos 18 anos

Caso Rafaela Ingrid: perícia apura se jovem encontrada morta foi estuprada

Jovem de 18 anos foi morta por asfixia por estrangulamento, com um saco plástico

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Rafaela 2

A Polícia Civil da Paraíba investiga se Rafaela Ingrid, 18 anos, foi estuprada antes de ser assassinada, em João Pessoa. O corpo da vítima foi encontrado nesse domingo (2), entre os bairros de Cabo Branco e Altiplano. O material genético da jovem também foi coletado para tentativa de identificação do criminoso.

A perícia identificou que ela foi morta por asfixia por estrangulamento, com um saco plástico.

De acordo com a chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol/IPC), Cristiane Helena, além dos testes sexológicos, as unhas da vítima também devem ser analisadas para confronto com o material genético do possível agressor.

Rafaela Ingrid desapareceu na noite da última quarta-feira (29). Segundo as investigações, a jovem estava nas imediações da casa do pai conversando com um homem, apontado como suspeito. Uma outra mulher, moradora da região, também estava no local onde eles conversavam, mas teria entrado em casa para dar o jantar da filha. A mãe da vítima alega que, nesse momento, em que o suspeito ficou sozinho com Rafaela, aconteceu o desaparecimento.

Segundo o delegado Giovani Giacomelli, da Polícia Civil, o homem apontado como suspeito foi ouvido e liberado ainda no domingo. "O rapaz foi conduzido pela segunda vez à delegacia. A primeira foi na sexta. E ontem sabíamos onde ele estava, quando foi conduzido novamente", afirmou. E sinalizou que "a coleta do material genético no corpo da vítima poderá indicar novos detalhes da morte".

Veja a reportagem exibida pela TV Tambaú:

O homem confirmou que esteve com a vítima antes do desaparecimento, mas negou que tenha cometido o crime. Ele foi liberado e deve aguardar a conclusão das análises em liberdade.

Arquivos

Um vídeo que circula nas redes sociais aponta arranhões no corpo do suspeito horas após o desaparecimento, mas a delegada Vanderleia Gadi, plantonista na Delegacia de Homicídios, afirmou que solicitou laudos técnicos para comprovar se há vestígios da vítima no suspeito. Ele afirmou que pessoas da comunidade se juntaram e tentaram linchá-lo por acreditar que ele era o responsável pelo sumiço de Rafaela.

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