Confira a previsão do tempo para este fim de semana em João Pessoa
Entre abril e julho, ocorre o período mais chuvoso nas regiões do Litoral, Brejo e Agreste da Paraíba
O fim de semana, sábado (15) e domingo (16), na região nordeste promete ser de chuva. De acordo com o ClimaTempo, na Paraíba, especialmente na capital João Pessoa, o tempo deve amanhecer bastante chuvoso no sábado e a chuva segue persistente ao longo do dia.
As chuvas intensas no Nordeste do Brasil seguem sendo influenciadas pela Zona de Convergência Intertropical (ZCIT). Além disso, contribuem para o aumento das áreas de instabilidade na região.
No Nordeste
A chuva segue com maior frequência pelo litoral do Maranhão, do Piauí, do Ceará e do Rio Grande do Norte, e em forma de pancadas pelas áreas do interior destes estados. Praticamente toda a Bahia terá tempo firme e sem chuva.
A diferença fica nos demais estados da costa leste nordestina, onde a chuva ganhará força e está prevista para qualquer hora do dia, com potencial para acumular volumes expressivos de precipitação.
Previsão para abril e julho
Entre abril e julho, ocorre o período mais chuvoso nas regiões do Litoral, Brejo e Agreste da Paraíba. De acordo com a Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa), toda a faixa litorânea deve ser atingida por 913 milímetros de chuvas. A previsão está dentro da média histórica.
“Neste momento nossa previsão é voltada para o porque o quadrimestre de abril a julho é o período mais chuvoso nestas regiões. Em dezembro a Aesa já havia divulgado a previsão para as regiões do Sertão, Alto Sertão, Cariri e Curimataú que tem seu período mais chuvoso de fevereiro a maio”, explicou a meteorologista da Aesa, Marle Bandeira.
Além do Litoral, o Brejo da Paraíba também terá muita chuva, podendo chegar a 608 milímetros e, no Agreste, 428 milímetros. Os números podem variar em até 25 por cento para mais ou para menos. “Os principais fenômenos meteorológicos neste período são as Ondas de Leste, que são aglomerados de nuvens que se formam no oceano Atlântico. Elas vêm da conta da África e vêm se deslocando em forma de onda”, acrescentou Marle.
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