Empresas paraibanas têm média de três anos de duração
De acordo com a última pesquisa divulgada pelo IBGE, em 2021, menos de 40% das empresas brasileiras sobrevivem após cinco anos.
O fechamento de empresas paraibanas tem revelado a baixa perspectiva de duração dos negócios no estado. Dados do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas na Paraíba (Sebrae/PB) mostram que a média de vida dos negócios em operação na Paraíba é de pouco mais de três anos.
A realidade no estado segue uma tendência nacional. De acordo com a última pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2021, menos de 40% das empresas brasileiras sobrevivem após cinco anos. O estudo mostra que, quanto maior o porte da companhia, maior é a chance de permanência no mercado.
Segundo o especialista em Administração Marcos Leão, a principal causa da alta taxa de mortalidade empresarial está na gestão e a tendência é de piora nos índices. “A vida dos negócios tende a ser ainda menor nos próximos anos porque o mundo está cada vez mais instável. Em períodos de turbulência econômica, instabilidade dos mercados globais e da aceleração nas dinâmicas de mercado, a falta de uma gestão profissionalizada torna-se o fator crítico de sucesso para a sobrevivência dessas empresas."
Ainda de acordo com Marcos, o mercado tem mudado, "Novos conceitos vão moldando a sociedade e muitos empreendedores, sem uma visão estratégica e de futuro, não conseguem acompanhar os movimentos que entregam novas e melhores alternativas às necessidades dos consumidores, tornando obsoletos os produtos, serviços e, até mesmo, modelos de negócio".
O maior grupo de pessoas jurídicas, na Paraíba, é formado pelos microempreendedores individuais (MEI), que somam 161.897 cadastros. Em seguida, estão as microempresas (ME), que correspondem a 72.506 inscritos. As empresas de pequeno porte (EPP) são 8.637, enquanto as demais que estão fora do Simples Nacional totalizam 6.318.
Ao todo, a Paraíba está prestes a chegar a 250 mil empreendimentos distribuídos, principalmente, por João Pessoa, Campina Grande, Patos, Santa Rita e Bayeux.
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