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HU de João Pessoa vai realizar 1º transplante da história da instituição

Transplantes de córnea acontecerão na próxima segunda (6)

Por Carlos Rocha Publicado em
HU de João Pessoa vai realizar 1º transplante da história da instituição
HU de João Pessoa vai realizar 1º transplante da história da instituição (Foto: UFPB)

O Hospital Universitário Lauro Wanderley, localizado na Universidade Federal da Paraíba (UFPB), vai realizar o primeiro transplante da instituição, em funcionamento há 43 anos. Os transplantes de córnea acontecerão na próxima segunda-feira (6), às 8h, no Centro Cirúrgico.

Com a implantação do novo serviço, o Lauro Wanderley será o único hospital público do Estado a realizar transplantes de córnea. O HULW-UFPB é vinculado à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares desde 2013.

“Esse será o primeiro transplante da história do HULW. Somos referência em alta complexidade no Estado e, com a inclusão dos novos procedimentos, iremos não apenas melhorar a assistência, mas também fomentar o ensino e a pesquisa, capacitando recursos humanos para que novos serviços sejam implantados na nossa região, já que é necessário capacitação técnica especializada para realização de transplantes”, destaca o superintendente Marcelo Tissiani.

Os transplantes serão realizados pela equipe da Unidade de Oftalmologia com a coordenação da médica oftalmologista Camila Gadelha. O HULW recebeu autorização para realizar retirada e transplante de tecido ocular humano em janeiro de 2023 e, entre os requisitos para a habilitação, estão ser unidade de alta complexidade. “Além disso, ter recursos humanos com capacidade técnica de excelência e estrutura com condições para oferecer qualidade e segurança necessárias”, acrescentou Tissiani.

Segundo dados da Central de Transplantes, 2022 fechou com uma fila de 256 pessoas aguardando uma córnea. Na Paraíba, a doação pode ser de órgãos (coração, fígado e rim) ou de tecidos (córneas), e ocorre apenas por meio da autorização da família. Os órgãos doados são destinados a pacientes que aguardam em uma lista única, definida pela Central de Transplantes da Secretaria de Estado da Saúde, controlada pelo Sistema Nacional de Transplantes (SNT), e coordenado pelo Ministério da Saúde.



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