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Desvio de recursos

PF investiga supostas fraudes na Secretaria de Educação da Paraíba

Prejuízo aos cofres públicos pode chegar a R$ 2 milhões.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos
Cinco mandados de busca e apreensão foram cumpridos (Foto: DIvulgação / PF)

A Polícia Federal na Paraíba deflagrou na manhã desta quarta-feira (8) uma operação que apura fraudes em contratações, além de desvio de recursos públicos, corrupção e lavagem de dinheiro na aquisição de mobiliário escolar pela Secretaria de Educação do Estado da Paraíba. A ação conta com apoio do Ministério Público Federal, além da Controladoria-Geral da União e o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do estado (MPPB).

Denominada como Terceira Estação, a ação tem como mote apurar o processo de uma contratação de 2017 orçada em R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais). Serão cumpridos cinco mandados de busca e apreensão nas cidades de João Pessoa e Taquaritinga, em São Paulo. O nome dos investigados não foi revelado.

A operação Terceira Estação decorre "do esforço investigativo e do compartilhamento de parte do material probatório obtido pela Operação Calvário", disse a PF. As penas somadas podem chegar a 39 anos de prisão.

Terceira Estação

O nome da operação remete à Via Sacra, representada por 14 (quatorze) estações que reproduzem o trajeto percorrido por Jesus Cristo até o Monte Calvário. A Terceira Estação representa a primeira queda de Jesus Cristo ao carregar a cruz, símbolo do pecado e da devassidão humana.

O Portal T5 procurou a assessoria de comunicação da Secretaria de Educação do Governo do Estado. Em nota, a instituição se limitou a dizer que: "A Secretaria de Estado da Educação (SEE) esclarece sobre as denúncias oriundas da operação terceira estação. A denúncia e as investigações referem-se ano de 2017, quando a gestão deste governo ainda não havia iniciado". O Portal T5 também questionou sobre a colaboração da gestão atual ao trabalho da polícia, mas não há respostas.

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