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Tempo indeterminado

Servidores de Campina Grande entram em greve

Prefeitura de Campina Grande anunciou que vai ingressar com ação na Justiça pela ilegalidade da greve.

Por Juliana Alves Publicado em
Conforme a prefeitura, mais de 40 mil alunos estão prejudicados
Conforme a prefeitura, mais de 40 mil alunos estão prejudicados (Foto: Divulgação)

Os professores das escolas municipais de Campina Grande entraram em greve, por tempo indeterminado, nesta quarta-feira (8). A categoria declarou a paralisação após rejeitar a proposta de reajuste do piso feita pelo município. Os servidores cobram o reajuste de 14,95% e a prefeitura propôs um aumento de 10%, alegando limitação orçamentária.

O presidente do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Municipais do Agreste da Borborema (Sintab), Franklyn Barbosa, criticou a proposta de reajuste salarial dos professores. "Nossa proposta é não abrir mão de um centavo de reajuste. O reajuste é uma conquista histórica, de muita luta, muito suor e sacrifício", afirmou.

Em nota, o município anunciou que vai recorrer à Justiça contra a decisão do Sintab. De acordo com o comunicado, a Procuradoria Geral de Campina Grande está ingressando com ação pela ilegalidade da greve. Conforme a prefeitura, mais de 40 mil alunos estão prejudicados.

“Toda reivindicação é justa e o Município está empenhado em atendê-las ao máximo. É por isso que foi oferecido o índice de 10%. Mas os recursos da Prefeitura não são ilimitados e ainda é preciso investir na rede, reformar e ampliar as escolas, abrir novas vagas, instalar internet, computadores, entregar fardamentos, kits escolares e garantir uma merenda de qualidade. Tudo isso exige um esforço de gestão e investimentos. Portanto, os recursos da Educação não podem ser, de forma alguma, destinados apenas aos salários dos profissionais, mas aos mais de 40 mil alunos da rede”, disse a Prefeitura.

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