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encontrado em lixeira

À espera da família, recém-nascido abandonado em Cabedelo continua no IPC

Corpo do menino está liberado para velório após realização de exames

Por Dennison Vasconcelos Publicado em
Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa.
Instituto de Polícia Científica (IPC) de João Pessoa. (Foto: Divulgação/Gov-PB)

Após a realização de exames, o recém-nascido encontrado na última quarta-feira (22), em uma lixeira na cidade de Cabedelo, no Litoral Norte da Paraíba, continua no Instituto de Polícia Científica (IPC), em João Pessoa. Segundo a perita e chefe do Núcleo de Medicina e Odontologia Legal (Numol), Cristiane Freire, o menino deve ganhar um nome para emissão de toda documentação necessária para liberação do corpo para velório e sepultamento.

O recém-nascido foi encontrado sem vida por um catador de material reciclável no bairro de Intermares horas após ser colocado em um tambor de lixo. Vídeo mostra possível abandono

Após investigações, a Polícia Militar (PM) encontrou os supostos pais. Eles foram encaminhados à Central de Polícia Civil da capital paraibana. No mesmo dia, o casal foi liberado após prestar depoimento. Segundo a delegada Luísa Correia, por enquanto, não há material técnico que possa circunstanciar a prática de um crime.

No IPC, o recém-nascido foi submetido a um exame cadavérico, para confirmação da causa da morte. O resultado deve sair até a próxima quarta-feira (29).

A jovem de 21 anos apontada como genitora realizou um teste de DNA, para confirmar a maternidade, além de um exame traumatológico e sexológico, para verificar possíveis violências.

Na delegacia, ela disse que não desconfiava da gravidez e a barriga não ficou aparente. Após o teste, foi constatada a gestação. Em depoimento, a estudante de medicina contou que estava se preparando para contar para a família, porém entrou em trabalho de parto, que aconteceu na casa onde mora. Segundo ela, o crime aconteceu em uma situação de desespero.

Também na delegacia, o advogado de defesa dos suspeitos disse que aguarda a perícia. “Ninguém sabe o que aconteceu. Está sendo apurado”, disse Raphael Garziera.

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