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Polícia Civil da Paraíba

"Isso não macula a Polícia Civil", diz delegado-geral sobre Operação Proditor

A Polícia Civil da Paraíba prendeu delegado, escrivão e advogada; outros sete policiais também são investigados

Por Carlos Rocha Publicado em
Polícia Civil da Paraíba
Polícia Civil da Paraíba (Foto: arquivo/divulgação)

A Polícia Civil da Paraíba deflagrou na manhã desta sexta-feira, 10 de março, a Operação Proditor, que contou com o apoio do Ministério Público, representado pelo GAECO, e resultou na prisão de dois policiais civis e uma advogada. Eles são investigados por corrupção, extorsão e peculato. Outros sete policiais também estão envolvidos.

Os crimes aconteciam na 6ª Delegacia Distrital de Santa Rita, na grande João Pessoa. De acordo com as investigações, os suspeitos cometiam atos ilegais na delegacia, como a cobrança indevida de fianças a familiares de pessoas presas, por exemplo. Autos de Prisão em Flagrante também eram convertidos em Termos Circunstanciados de Ocorrência (TCO), em troca de dinheiro. A advogada investigada também participava das irregularidades.

O delegado-geral da Polícia Civil, André Rabelo, designou os delegados Yuri Givago e Alexandre Fernandes para coordenar as investigações. O trabalho investigativo durou cerca de um ano e quatro meses, culminando com a deflagração da operação.

“Não é um dia feliz para a Polícia Civil, mas não poderia ser diferente. E faremos quantas vezes forem necessárias. A Polícia Civil está pronta para isso. O nosso compromisso é servir a população e corrigir esses desvios”, disse André Rabelo.

Foram presos um delegado, um escrivão e uma advogada. Os outros sete policiais investigados foram alvos de mandados de busca e apreensão. Eles irão responder em liberdade, por suas respectivas participações nos crimes.

“Isso não macula a Polícia Civil. Nós somos uma instituição formada por cerca de 2.130 servidores, na sua grande maioria homens e mulheres de bem. Esse episódio de hoje é algo restrito a uma equipe. Mas se vier a acontecer com outros servidores, nós vamos agir da mesma forma, com a mão firme que tem de ser”, concluiu o delegado-geral.



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