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Nas cidades paraibanas

Sindicato dos enfermeiros diz que 'falta vontade dos políticos' para pagar piso salarial

Ao Portal T5, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Milca Rêgo, acredita que as cidades paraibanas têm condições de pagar

Por Juliana Alves Publicado em
Maioria das cidades paraibanas alegam não ter como pagar o piso
Maioria das cidades paraibanas alegam não ter como pagar o piso (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)

O pagamento do piso salarial da Enfermagem ainda é discutido pelo Ministério da Saúde, que planeja as fontes de custeio dos novos valores. A questão é analisada porque estados e municípios alegam ser inviável cumprir os vencimentos. Na Paraíba, o piso será pago nesta quinta-feira (2º) para os profissionais concursados do Estado. Mas, para os trabalhadores municipais ainda há incertezas.

Ao Portal T5, a Federação das Associações de Municípios da Paraíba (Famup) afirmou que, sem complementação dos recursos, as cidades paraibanas não conseguem pagar o piso da Enfermagem. “Os municípios, nem grande e nem pequeno, tem como cumprir. Todos precisam da receita”, disse a entidade.

À reportagem, as autoridades de Saúde de João Pessoa e Campina Grande se posicionaram sobre o pagamento do piso aos profissionais da Enfermagem. O secretário de Saúde da capital paraibana, Luís Ferreira, afirmou que o município não tem como cumprir o vencimento. “Estamos aguardando a fonte de recursos por parte do governo federal”, declarou. A Secretaria de Saúde de Campina Grande disse que está "fazendo projeções, avaliando inclusive o impacto na folha, em termos de Lei de Responsabilidade Fiscal".

Por outro lado, a presidente do Sindicato dos Enfermeiros (Sindep), Milca Rêgo, acredita que as cidades paraibanas têm condições de pagar o piso aos profissionais, mas “falta vontade por parte dos políticos”.

Na expectativa

De acordo com Milca, nesta quinta (2) deve ser divulgado um texto com as regras da distribuição dos recursos para o pagamento do piso da Enfermagem. Segundo ela, a categoria espera que a situação seja resolvida o quanto antes, "pagando todos os profissionais, incluindo os comissionados" e o retroativo do mês de janeiro.

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