Justiça determina prisão preventiva de donos da Braiscompany
Além disso, no pedido, o juiz manda avisar a Interpol
Foi decretada pela Justiça Federal, nesta sexta-feira (24) a prisão preventiva de Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias Campos, donos da Brascompany, empresa de administração de criptomoedas. A decisão foi do juiz Vinício Costa Vidor, da 4ª Vara da Justiça Federal em Campina Grande.
As sedes da empresa, na Paraíba e em São Paulo, foram alvos de uma operação da Polícia Federal que investiga crime contra o sistema financeiro.
Contra os proprietários havia um mandado de prisão temporária, que não chegou a ser cumprido, já que o casal está foragido. Diferente da temporária, a prisão preventiva não tem validade para acabar.
A nova decisão atende a um pedido do Ministério Público Federal (MPF).
“Dessa forma, estando presentes os requisitos do art. 312, parágrafo único, c/c 313, I, do CPP, acolho a representação do MPF e decreto a prisão preventiva dos investigados Antônio Inácio da Silva Neto e Fabrícia Farias Campos”, disse Vidor, prosseguindo.
“Adote a Secretaria as diligências necessárias à expedição dos mandados de prisão e de sua inclusão em difusão vermelha, encaminhando, em seguida, o conjunto de documentos à Superintendência da Polícia Federal na Paraíba para solicitação da difusa à Interpol”.