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Vídeo | Dia da Visibilidade Trans: a arte no combate ao preconceito

A peça "Gisberta vive!" está em cartaz em João Pessoa.

Por Gracielle Araujo Publicado em
Cartaz da peça 'Gisberta' no Teatro Ednaldo do Egypto, em João Pessoa.
Cartaz da peça 'Gisberta' no Teatro Ednaldo do Egypto, em João Pessoa. (Foto: Reprodução / TV Tambaú)

Neste domingo (29) é celebrado o Dia Nacional da Visibilidade Trans. A data tem como objetivo promover direitos e combater preconceitos contra pessoas transexuais. A data foi criada em 2004 e foi destinada para lembrar da importância do respeito às travestis, mulheres e homens transexuais. Uma das ferramentas para combater o preconceito é a cultura.

Em João Pessoa, a peça "Gisberta - Basta um nome para lembrarmos de um ódio" está em cartaz neste domingo, no Teatro Ednaldo do Egypto. Em entrevista ao repórter Charles Moraes, da TV Tambaú, a atriz Letícia Rodrigues, intérprete da Gisberta nos palcos, conta a sua trajetória e fala do poder da arte na luta contra o preconceito. "Nós temos uma data limite enquanto corpo trans. As travestis elas vivem até 36 anos (...) é porque parece que o destino crava nelas e a morte chega de surpresa, seja numa esquina, num assalto, mas arte faz com que a gente sobreviva", contou Letícia.

Gisberta Salce Júnior foi morta por um grupo de adolescentes em 2006. A peça conta com experiências sensoriais para o público. Durante a entrevista, a atriz Letícia Rodrigues fala que as suas dores e da Gisberta são as mesmas. "Gisberta não é pra brincar, ela não é um chapeuzinho vermelho, ela não foi uma personagem, ela sou eu e eu sou ela, porque as dores são as mesmas", contou a atriz.

Confira a entrevista completa:  

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