Valdiney minimiza bloqueio e diz que UFPB não sofrerá para encerrar 2022
Corte no orçamento do MEC foi de R$ 1,368 bilhão, sendo R$ 344 milhões das universidades e institutos federais
O reitor da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), Valdiney Gouveia, minimizou o bloqueio de verbas às instituições de ensino superior, por parte do governo federal, na última segunda-feira (28). De acordo com ele, ainda não houve corte. A palavra citada por ele, para a medida adotada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), foi "contigenciamento", garantindo que esse valor não vai impactar o planejamento da instituição paraibana para a reta final deste ano.
De acordo com a Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), o corte no orçamento do MEC foi de R$ 1,368 bilhão, sendo R$ 344 milhões das universidades públicas e institutos federais de educação.
Reitores de universidades espalhadas pelo país temem pela situação das instituições, que podem ficar sem dinheiro para pagar serviços básicos, como os de limpeza e segurança. No entanto, o reitor da principal instituição federal da Paraíba garantiu que as despesas prioritárias serão cumpridas até o fim de 2022.
"De momento, não houve corte, mas contingenciamento. A propósito desse contingenciamento, não haverá impacto em despesas prioritárias em nossa universidade (pagamento de salários, bolsas, auxílios estudantis, terceirizados), inexistindo dificuldade para encerrar o presente ano. Não obstante, se houver o corte, sim impactará em investimentos desta Instituição", disse.
No Instituto Federal da Paraíba (IFPB), a reitora Mary Roberta Meira Marinho já afirmou que essa medida "torna impossível o funcionamento da instituição".
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