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Em liberdade provisória

Motorista nega participação em morte do guarda municipal de Conde

Rafael contou que foi solicitado pelas redes sociais e que apenas fazia seu trabalho no momento do crime do guarda do Conde

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Motorista de aplicativo foi liberado após audiência na tarde deste domingo
Motorista de aplicativo foi liberado após audiência na tarde deste domingo (Foto: Verinho Paparazzo / RTC)

O motorista de aplicativo Rafael Dantas Venâncio falou sobre a morte do guarda municipal de Conde, Sérgio Carneiro da Silva, na noite da última quinta-feira (20), em João Pessoa. Ele teve a liberdade provisória decretada, na tarde deste domingo (23), após audiência de custódia.

Rafael, que se entregou à polícia neste sábado (22), contou que foi solicitado pelas redes sociais para que pudesse buscar os outros dois suspeitos no bairro Manaíra. Após deixá-los em Cabo Branco, ficou no local e aguardou uma nova solicitação de corrida no aplicativo por onde trabalha. Ele disse que foi surpreendido pelos dois homens, nervosos, que pediram para que ele saísse do local com eles.

“O rapaz me solicitou pelas redes sociais, pegando ele no bairro Manaíra, deixando no bairro Cabo Branco. Ali permaneci, conectando meu aplicativo em busca de novas corridas. Só que, em menos de cinco minutos, de repente, os rapazes aparecem correndo, entram novamente no carro, desesperadamente. Eu, tenso, nervoso e com medo, permiti que entrassem. Nada me contavam. E eu só dirigindo o carro. E aí pediram para que os deixassem em casa”, explicou.

O motorista enfatizou que nada tem a ver com o caso que resultou na morte do guarda.

“Não tenho nenhuma participação com o que aconteceu. A única coisa que fiz nesta noite foi o meu trabalho, como venho fazendo há quase cinco anos”, garantiu.

O advogado do motorista confirmou que foram levadas documentações à audiência e que o próprio representante do Ministério Público da Paraíba (MPPB) foi a favor da liberação de Rafael. Não foram aplicadas medidas cautelares e nem obrigações a ele. Após a análise do processo, o promotor avaliou que não havia motivo para que a prisão fosse mantida.

Já Luiz Augusto Alves dos Santos confessou que atirou contra a vítima e teve a prisão preventiva decretada.

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