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Decisão do STF

Enfermeiros protestam contra suspensão do piso salarial em João Pessoa

Mobilização aconteceu no Parque da Lagoa, Centro de João Pessoa.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Centenas de profissionais reuniram-se no Parque da Lagoa para reivindicar os direitos
Centenas de profissionais reuniram-se no Parque da Lagoa para reivindicar os direitos (Foto: Dui Borges / RTC)

Profissionais de saúde de João Pessoa realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (9), no Parque da Lagoa, na capital paraibana. Em pauta, a reivindicação para que seja revista a decisão do ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF). Ele aceitou o pedido de suspensão do piso salarial de R$ 4.740 para enfermeiros, 75% deste valor para técnicos de enfermagem e 50% para auxiliares e parteiras.

A solicitação foi feita pela Confederação Nacional de Saúde, Hospitais e Estabelecimentos e Serviços (CNSaúde). O ministro suspendeu a medida pelo prazo de 60 dias para que os envolvidos encontrem soluções de garantia dos pagamentos.

Centenas de profissionais participaram da mobilização. Com cartazes e palavras de ontem, a categoria prometeu "não desistir da luta pelo reconhecimento", conforme destacou Rayra Beserra, presidente do Conselho Regional de Enfermagem da Paraíba.

Recentemente, Rayra Besserra denunciou a demissão de profissionais de saúde em vários estabelecimentos particulares no estado após aprovação do piso. O sindicato não informou o quantitativo de profissionais desligados de unidades de saúde no estado, mas disse que tenta evitar mais demissões.

"Pedimos que os hospitais, antes de fazerem a demissão, procurem o sindicato e tentem viabilizar essa adequação para o piso. Onde não houver conversa, estaremos fazendo a denúncia ao Ministério Público e ao Coren”.

O sindicato ainda revelou que tem recebido denúncias e informações de práticas ilegais. “O hospital X (preferiu não identificar a unidade) demitiu todos porque vai contratar o próprio profissional por Pessoa Jurídica. Eles estão burlando a Constituição. Por que a vida toda contratando pela CLT, de repente, você vai parar e contratar PJ? Estamos atentos e vamos acionar a Justiça”, disse.

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