Veja quais remédios deixarão de ser gratuitos após corte do governo
Governo Federal reduziu orçamento do Programa Farmácia Popular de R$ 2,04 bilhões para R$ 804 milhões
O Governo Federal anunciou corte de 60% dos recursos do programa Farmácia Popular para o Orçamento para 2023. Isso significa que esse veto vai suprimir R$ 1,2 bilhão de um recurso que distribui remédios de alto custo de forma gratuita.
De acordo com a Associação Brasileira das Indústrias de Medicamentos Genéricos e Biossimilares (ProGenéricos), a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) deve impactar no acesso da população a 13 tipos diferentes de princípios ativos de remédios usados no tratamento de diabetes, hipertensão e asma, doenças que mais acometem a população brasileira.
Esse corte no orçamento deve prejudicar pelo menos 20 milhões de pessoas que necessitam desses medicamentos para manter a saúde em dia e com qualidade de vida diante das limitações que as respectivas necessidades oferecem. O valor deve cair de R$ 2,04 bilhões para R$ 804 milhões.
Confira, abaixo, a lista dos princípios ativos e os tipos de tratamento que cada um está ligado:
Asma: brometo de ipratrópio, dipropionato de beclometsona, sulfato de salbutamol
Diabetes: cloridrato de metformina, glibenclamida, insulina humana, insulina humana regular
Hipertensão: atenolol, captopril, cloridrato de propranolol, hidroclorotiazida, losartana potássica,hipertensão maleato de enalapril
Anticoncepção: acetato de medroxiprogesterona, noretisterona, valerato de estradiol + enantato de noretisterona
Osteoporose: alendronato de sódio
Rinite: budesonida
Doença de parkinson: carbidopa + levodopa e cloridrato de benserazida + levodopa
Glaucoma: maleato de timolol
Colesterol: sinvastatina
Fraldas geriátricas
O corte popular impede o acesso de novas pessoas aos medicamentos gratuitos e deixa boa parte dos atuais beneficiários sem os remédios. É que a maioria dos produtos são uso contínuo e não podem deixar de serem consumidos.