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Paralisação

Greve de funcionários de Hospitais Universitários da Paraíba entra no 2º dia

Paralisação é por tempo indeterminado. Realização de atendimentos ficam a cargo da presença dos profissionais das unidades de saúde.

Por Cristiano Sacramento Publicado em
Pacientes foram acomodados debaixo de um toldo e em cadeiras
Pacientes foram acomodados debaixo de um toldo e em cadeiras (Foto: Charles Moraes / RTC)

A greve dos servidores de hospitais universitários da Paraíba chega ao segundo dia nesta quinta-feira (22), e é marcada pela incerteza de pacientes com relação a realização dos atendimentos agendados nas respectivas unidades de saúde. Diferentemente da situação registrada ontem (quarta-feira, 21), não foram vistas filas extensas no Hospital Universitário Lauro Wanderley, em João Pessoa, até às 6h50 - como no primeiro dia da paralisação.

Os pacientes que chegaram cedo foram acomodados debaixo de toldos e em cadeiras. No espaço montado pelo Hospital eles devem permanecer até terem a certeza do atendimento, que fica a cargo da presença dos profissionais de saúde.

A situação repete-se nos hospitais da rede situados também em Campina Grande e Cajazeiras. O Sindicato dos Trabalhadores de Empresa Pública de Serviços Hospitalares na Paraíba (Sinserh) informou que a paralisação tem objetivo de demonstrar a insatisfação dos profissionais em relação a vários aspectos do ambiente de trabalho.

Por meio de nota, a Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (Ebserh) afirmou que “que o processo de negociação com as entidades sindicais teve mais de 20 rodadas, porém sem solução. Com o propósito único de viabilizar a conclusão do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), a empresa solicitou às entidades que apresentassem uma última contraproposta. Ao contrário do que sugere a boa prática em negociações coletivas de trabalho, as entidades sindicais apresentaram 3 propostas distintas e maiores do que as apresentadas anteriormente, ou seja, deixando claro que não estavam dispostas a nenhum tipo de negociação”.

Ao Portal T5, a assessoria de comunicação do HULW informou que a paralisação teve como "único impacto foi redução no número de cirurgias eletivas". E completa que: "não foram suspensas 100%, mas teve redução sim". "Ontem o impacto foi maior por causa de um movimento da enfermagem sobre o piso salarial junto à greve da Ebserh. Hoje haverá apenas a greve e eles estão dimensionando o impacto. Mas o que podemos afirmar é apenas essa redução nas cirurgias eletivas, sendo mantidas as urgências obstétricas. A gestão está acompanhando o desenrolar para, se possível, informar previamente aos pacientes".

Até a publicação desta matéria não haviam previsões do encerramento da greve.

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