Golpista do PIX, presa na PB, buscou na web como forjar comprovante
De acordo com a capitã Viviane Vieira, a polícia foi procurada por um estabelecimento que teria sido vítima
A Polícia Militar prendeu na tarde desta quarta-feira (3), uma mulher de 21 anos suspeita de estelionato no bairro do Geisel, Zona Sul de João Pessoa. Ela foi autuada e conduzida até a Central de Polícia de João Pessoa. Os chamados "golpes do pix" estariam sendo praticados desde janeiro e ao menos três vítimas fizeram boletins de ocorrência relatando prejuízos.
De acordo com a capitã Viviane Vieira, a polícia foi procurada por representantes de um estabelecimento que teria sido vítima da suposta golpista. Os donos do comércio afirmaram que um comprovante falso de transferência via pix foi enviado como pagamento de um produto que seria entregue em casa.
Após serem lesados, um boletim de ocorrência foi feito. Houve uma segunda tentativa de golpe usando o mesmo método, mas o produto não foi enviado. Na terceira tentativa, a polícia chegou até o endereço informado no ato da "compra".
"Quando foi feita a entrega do produto eu abordei e questionei. Ela confessou que realmente tinha editado o comprovante do pix no computador. Essas três compras foram feitas em um período de mais ou menos um mês. Os comerciantes ficaram sem acreditar que teria sido a mesma pessoa", disse a capitã.
A capitã que efetuou a prisão chegou a dizer que a mulher teria pesquisado na internet como fazer a falsificação.
"Ela foi conduzida à delegacia, não tem nenhuma passagem pela polícia, é de uma família boa, mas infelizmente os jovens estão caindo nessas situações. Inclusive ela fez uma busca na internet de como fazer os comprovantes. As pessoas não medem as consequências dos seus atos. Felizmente a lei está aí para que possamos dar punição a essas atitudes", finalizou.
A delegada Lídia Veloso informou que uma das vítimas é dono de um depósito de gás e teria contabilizado cerca de R$ 6 mil de prejuízo. A suspeita estaria, inclusive, lucrando com a ação. Ela teria vendido vários botijões que conseguia adquirir de forma ilícita por um preço bem abaixo do mercado.