Inovação e tecnologia: avanços do mercado de arquitetura na Paraíba
A tecnologia impacta setor de arquitetura e oferece uma experiência mais imersiva para o cliente
A demanda do setor de arquitetura só cresceu durante a pandemia. Com mais tempo em casa, os clientes procuraram por projetos com arquitetos e designer de interiores para tornar a casa ou trabalho um lugar mais aconchegante e funcional. É que conta a coordenadora de grande área da FPB, Rebeca Mendonça “Durante a pandemia todas essas mudanças que tivemos nos nossos locais de trabalho fizeram com que a gente passasse a trabalhar mais em casa e daí começamos a entender que as nossas casas não estava 100% preparadas para o trabalho, então precisamos adequar esses ambientes. Depois disso, quando a gente abranda essa situação e retornamos para o trabalho percebemos que o nosso local de trabalho, a estrutura física, talvez não incentivasse o profissional a oferecer o melhor que ele poderia trazer para empresa.”
Era preciso ajustar os espaços. Um movimento que ganhou força é o da personalização dos ambientes. “Como seres únicos que somos, a gente precisa que os ambientes estejam relacionados conosco. Mas não é só isso. Não é só o ambiente estar preparado para te receber. É o ambiente fazer com que você possa usufruir dele da melhor maneira possível. Para que você possa trabalhar melhor, dormir melhor, para que você possa fazer todas as atividades que você já iria fazer da melhor forma possível,” ressalta a coordenadora. Com isso, as experiências sensoriais passaram a ser ainda mais valorizadas. “Dentro da arquitetura já estudamos o conforto ambiental e tudo o que ambiente pode nos causar. E agora nós temos a neuroarquitetura que é uma área muito mais específica relacionada a neurociência e que a gente entende o que aquele ambiente traz de bem-estar, de pontos positivos e negativos e como ele atinge diretamente o nosso cérebro,” explica Rebeca.
Tendências para o mercado de arquitetura em 2023
Arquitetura e tecnologia andam juntas. Os ambientes virtuais, por exemplo, oferecem trocas mais imersivas. Essas inovações geram mudanças significativas que aquecem ainda mais o nosso mercado e o deixa mais competitivo. “A arquitetura tem acompanhado os avanços da tecnologia. A apresentação de projetos agora não é mais aquele 3D convencional, é o que a gente chama de 4D, 5D, 6D porque conseguimos ter experiências, andar pelo ambiente antes mesmo do espaço está pronto. A tecnologia está muito liga a arquitetura, ao nosso mercado de trabalho. E a Paraíba e o Nordeste estão muito envolvidos nesse cenário,” conta a coordenadora.
E a aposta de Rebeca Mendonça é que esse mercado continue crescendo. São oportunidades no setor de inovação, gestão, designer de interiores, entre outras áreas. “O mercado para os jovens arquitetos é muito amplo. Temos todos os dias aberturas de novas vagas, novos espaços para os arquitetos atuarem. A arquitetura tem muitas áreas próximas a elas que faz a gente ter uma junção muito interessante,” conclui.
