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varíola dos macacos

PB descarta mais 20 casos suspeitos de monkeypox; 51 são investigados

Agora a Paraíba tem um total de 37 casos descartados e 1 confirmado

Por Carlos Rocha Publicado em
Mais de 200 profissionais foram convocados
Mais de 200 profissionais foram convocados (Foto: Secom-PB/Reprodução)

Secretaria de Estado da Saúde da Paraíba (SES-PB) divulgou, nesta quinta-feira (25), um novo boletim sobre notificações de casos suspeitos, descartados e confirmados de monkeypox no estado. Desde o início das notificações de varíola dos macacos na Paraíba, a SES havia descartado um total de 17 casos suspeitos. Agora, mais 20 casos suspeitos notificados no estado também deram negativo para monkeypox, levando o número de descartados para 37.

A Paraíba segue até agora com um caso confirmado, com registro em João Pessoa. A capital paraibana é a cidade com mais notificações de casos suspeitos da varíola dos macacos. Do total de 51 notificações ainda em investigação, 30 são em João Pessoa. Além da capital, outras 15 cidades aparecem com casos suspeitos, de acordo com o boletim mais recente.

Monkeypox, mais conhecida como varíola dos macacos, é uma doença viral causada pelo Monkeypox Vírus (MPXV). A apresentação clínica é semelhante à da varíola, porém o agravo é menos transmissível e menos grave. A transmissão entre humanos ocorre, principalmente, por meio de contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou mucosa de animais infectados. O período de incubação é tipicamente de 07 a 14 dias, mas pode chegar a 21.

Como é a transmissão?

A secretária de Saúde da Paraíba, Renata Nóbrega, pontua que não é momento para pânico, pois essa é uma doença de tratamento sintomático e que a prioridade do paciente deve ser manter-se em isolamento para não contaminar outras pessoas. Ela orienta que os pacientes com suspeita do agravo devem procurar um atendimento médico para que seja feita a notificação e a investigação necessária com coleta de exames. Esse contato também é importante para que a rede de saúde possa acompanhar a evolução do caso.

“Recomendamos que evite contato com pessoas com diagnóstico positivo e que higienize bem as mãos. A orientação é não compartilhar alimentos, objetos de uso pessoal, talheres, pratos, copos, toalhas ou roupas de cama. Entretanto, estes itens poderão ser reutilizados após higienização com detergente comum. Apesar do Monkeypox não ser tão infeccioso como outros vírus, a exemplo do causador da Covid-19, o MPXV é disseminado pelo trato respiratório e o uso de máscaras também contribui na contenção do vírus”, explica.

Onde buscar atendimento?

Para atendimento médico em caso de suspeita, Renata Nóbrega reforça que, além das unidades de atenção básica (UBSs), as unidades de pronto atendimento (UPAs) devem receber pacientes com suspeita de Monkeypox. Os profissionais seguirão o protocolo clínico para assistência, conduta, notificação e orientações para isolamento domiciliar ou regulação dos casos que precisem de assistência hospitalar. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão. Usualmente, há fases com início de febre de 1 a 3 dias, com surgimento de erupções. A Monkeypox é autolimitada, mas pode ser grave em alguns grupos, como: crianças, gestantes ou imunossuprimidos.

Conforme a Nota Informativa, não há um tratamento específico para a infecção pelo vírus Monkeypox.
Os sintomas tendem a desaparecer naturalmente. Porém pacientes com a doença podem exigir cuidados clínicos sintomáticos ou de suporte para prevenir e ou controlar a doença e complicações graves. A secretária Renata Nóbrega afirma ainda que, no momento, não há vacinação disponível para a população em massa.

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