Mulher transexual é presa suspeita de matar policial na Paraíba
Crime aconteceu no dia 4 de junho no bairro Castelo Branco, em João Pessoa.
Foi presa na manhã desta quarta-feira (31), a mulher transexual suspeita de assassinar o policial civil aposentado Luiz Abrantes de Queiroz. O crime aconteceu no dia 4 de junho no bairro Castelo Branco, em João Pessoa. De acordo com a Polícia Civil, a terceira fase da Operação Protect aconteceu no Rio de Janeiro, local de refúgio de uma das três pessoas suspeitas do crime.
"A suspeita, uma mulher transsexual, iniciais do nome social D.P., é apontada como a pessoa que intermediou a negociação entre a mandante do crime, a companheira da vítima, e o principal executor, no entanto, é apontada pelo suposto autor da facada como sendo a executora do homicídio, tendo desferido o golpe de arma branca que ceifou a vida da vítima", esclareceu a delegada Luísa Correia Lima, da Delegacia de Crimes Contra a Pessoa de João Pessoa.
Esta é a terceira pessoa suspeita do assassinato do aposentado. A viúva da vítima foi detida no dia 24 de agosto pela Polícia Civil. Ela é apontada como mandante do crime e pagou R$ 20 mil por ele.
O caso
A polícia já possui imagens de câmeras de monitoramento e segue em buscas ao homem suspeito pela morte do policial civil aposentado durante um assalto. Equipes da Polícia Militar (PM) realizaram diligências logo após o caso ser registrado no bairro do Castelo Branco.
A vítima, de 75 anos, estava em seu veículo quando foi abordado pelo suspeito que anunciou o assalto, levou duas armas, o carro e o esfaqueou. Luiz Abrantes de Queiroz não resistiu aos ferimentos e morreu.
O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado, mas o médico socorrista apenas constatou o óbito.
Ainda segundo a PM, o suspeito teria abandonado o veículo da vítima na rodovia BR 230 e tomou um outro carro, modelo Palio, por assalto.
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