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Criança internada com sinais de estupro faz exames para laudo do IPC

Polícia aguarda laudo para prosseguir com as investigações, enquanto menina está hospitalizada.

Por Edcesar Oliveira Publicado em
Unidade de saúde onde criança está internada.
Unidade de saúde onde criança está internada. (Foto: Divulgação / Secom-JP)

A Polícia Civil trabalha com a hipótese de estupro de vulnerável no caso da criança de dois anos internada no Hospital Municipal do Valentina, em João Pessoa. A menina passou por exames no Instituto Médico Legal (IML), que aguarda o resultado de exames para elaboração do laudo.

Segundo a delegada responsável pelo caso, Joana D’arc, a hipótese dos médicos é de que a criança teria sido dopada antes dos supostos abusos. Por conta disso, foram realizados exames de sangue e swab para detectar substâncias medicamentosas, além de violação no corpo da vítima.

“Foi designado um perito médico para realizar um exame externo. O exame foi realizado e foi coletado exames complementares como sangue, para toxicológico, e swab para saber se foi vítima de abuso sexual. O laudo será concluído após esses exames e enviado à delegacia”, explicou Cristiane Helena, chefe de Medicina Legal do Instituto de Polícia Científica (IPC).

O IPC, porém, não informou o prazo para a conclusão do laudo. O órgão aguarda a liberação dos exames, que devem ficar prontos nos próximos dias.

Nesta quarta-feira (27), o estado de saúde da paciente foi atualizado. A criança continua recebendo tratamento na UTI, sem necessidade de oxigênio suplementar, alimentando-se bem e com sinais vitais dentro da normalidade, informou a Secretaria Municipal de Saúde (SMS), em nota.

O caso

A mãe da criança relatou que sua filha passou mal em casa e que teria apresentado sinais similares a uma convulsão. A mulher socorreu a menina para o Hospital Municipal do Valentina na segunda-feira (25), onde a equipe médica identificou sinais de abuso. Ela permanece internada na unidade aguardando resultados dos exames.

Os três irmãos da menina e a mãe, por sua vez, foram encaminhados pelo Conselho Tutelar para um local de acolhimento institucional.

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