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PGR pede arquivamento de apurações sobre Queiroga baseadas na CPI

Acusações da CPI atingem, além de Queiroga, Bolsonaro, Wagner Rosário, Ricardo Barros, Pazuello e Braga Netto

Por Carlos Rocha Publicado em
Marcelo Queiroga visita Paraíba
Marcelo Queiroga visita Paraíba (Foto: Fábio Rodrigues Pozzebom/Arquivo/Agência Brasil)

Um pedido da Procuradoria-Geral da República foi encaminhado, nesta segunda-feira (25), ao Supremo Tribunal Federal (STF). No documento, há solicitação do arquivamento de sete das dez apurações preliminares sobre o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, o presidente Jair Bolsonaro (PL) e outros integrantes do governo. As apurações foram iniciadas após o relatório final da CPI da Covid.

A PGR também pediu o arquivamento de apurações que envolviam o ministro Wagner Rosário (Controladoria-Geral da União), o líder do governo na Câmara, deputado Ricardo Barros (PP-PR), os ex-ministros Eduardo Pazuello (Saúde) e Braga Netto (Casa Civil). Além de Élcio Franco e Hélio Angotti Netto (ex-secretários do Ministério da Saúde), Heitor Abreu (ex-assessor da Casa Civil) e o deputado Osmar Terra (MDB-RS).

Das apurações cujo arquivamento foi solicitado, cinco a comissão parlamentar de inquérito pedia o indiciamento de Jair Bolsonaro, acusado dos crimes de charlatanismo, prevaricação, infração de medida sanitária preventiva, emprego irregular de verba pública e epidemia com resultado de morte. No relatório final, a CPI acusou Bolsonaro de ter cometido nove crimes.

Ao pedir os arquivamentos, a PGR concluiu não haver indícios das práticas desses crimes.



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