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Máscara deixada por atirador em escola de JP pode ajudar a identificá-lo

O atentado tirou a vida de um jovem de 18 anos que estava na escola

Por Carlos Rocha Publicado em
Máscara deixada por atirador em escola de JP pode ajudar a identificá-lo
Máscara deixada por atirador em escola de JP pode ajudar a identificá-lo (Foto: Reprodução)

A Polícia Civil está juntando pistas que podem levar à identificação do assassino de João Victor Fontes, de 18 anos de idade. A morte do jovem aconteceu dentro de uma das salas de aula da Escola Estadual Cineasta Linduarte Noronha, em Gramame, Zona Sul de João Pessoa, na noite desta quarta-feira (2).

Uma das pistas que podem levar a polícia a identificar o atirador é a máscara deixada por ele nas imediações de onde o crime aconteceu. Além disso, há indícios de que sandálias encontradas no local também pode ser do autor dos disparos.

De acordo com o perito Marcos Lacet, os objetos foram recolhidos em enviados para a análise no Instituto de Polícia Científica (IPC), no bairro Cristo Redentor. O objetivo é saber se há material genético. Caso algo seja encontrado, a polícia deve fazer uma busca no banco de dados genético.

Outro material que deve ser analisado pela polícia são imagens de câmeras de monitoramento instaladas nas redondezas. A delegada Luísa Correia, a Polícia Civil, recebeu o material gravado na noite do crime e deve começar a extração dos vídeos.

O corpo de João Vitor foi liberado pelo Instituto Médico Legal (IML) no final da manhã desta quinta (2). O velório acontece em uma igreja evangélica no Colinas do Sul e o sepultamento aconteceu no cemitério do Cristo.

Em entrevista à TV Tambaú, um tio de João Vitor afirmou que ele não queria ir para a escola no dia do crime. "Ele não queria ir para a escola", disse Antônio. "Ele não falava nada pra gente. Nunca comentou que foi ameaçado", completou.

Jovem sonhava em ser jogador de futebol profissional

Segundo José, pai da vítima, o filho tinha assinado um contrato com o Clube Santa Fé há 15 dias. "Ele só não estreou semana passada porque tava chovendo muito em Recife. Ia se apresentar. A gente não sabe o que pode ter acontecido, se o crime tem haver com alguma namorada ou inveja", disse ele.

Câmeras de segurança instaladas na região do crime podem auxiliar a polícia na identificação do atirador. A Polícia Civil investiga as possíveis motivações do crime.



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