'Não foi a primeira vez que brigaram', diz mãe de guarda civil assassinado pelo irmão
Crime aconteceu dentro de casa. Mulher pede justiça e diz que autor disse que a amava antes de fugir.
Em entrevista à equipe de reportagem do programa O Povo na TV, da TV Tambaú, a mãe do guarda civil assassinado pelo próprio irmão, que também é seu filho, lamentou o fato e descreveu como o crime aconteceu. Tiago Leandro da Silva, de 36 anos, foi morto com pelo menos três disparos feitos com sua a própria arma, na madrugada desta segunda-feira (13).
A mulher, que não será identificada, disse que essa “não era a primeira vez que eles tinham brigado”.
“Ele [o agressor] chegou falando alto comigo perguntando quanto eu queria por tudo que fiz por ele. Eu disse que não queria nada, além de paz e sossego. Ele tinha bebido a tarde todinha”, adiantou.
“O irmão, dormindo na sala, acordou e falou: irmão, vai dormir. Olha a hora, mainha precisa descansar. Na hora, ele saiu do quarto e foi pra cima do irmão. Os dois brigaram. Depois disso ele pegou a arma do irmão. Eu escutei só o pipoco e corri”, continuou.
De acordo com a mulher, essa é uma situação inimaginável. “Eu pensei que ia ser apenas história de empurrão, um empurra pra cá, o outro empurra pra lá. Não era a primeira vez que eles tinham brigado assim”. Após o crime, o suspeito fugiu e “até agora não sei pra onde ele foi. A única palavra que ele disse é ‘mãe eu te amo’.
“Ele [vítima] sabia lutar. Uma vez quando eles brigaram, o Thiago sentou ele e só não bateu mais porque teve o controle”, atenuou.
O sentimento
“Lamento muito. Não era pra eu estar passando por uma situação dessa. Se eu cair, tem muita gente que vai cair junto. Minha família depende de mim. Tenho filha com depressão e netos que precisam de mim”. “Se ele fez, ele tem que pagar porque ele fez. Isso não pode ficar assim. Quero que a polícia o encontre”, finalizou.