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"Peço, do fundo do meu coração, que a justiça seja feita", diz irmão de diarista paraibana assassinada no RJ

Segundo o irmão de Alice, a paraibana era alguém que "só trazia coisas boas. Um astral bom pra você, era uma pessoa do bem".

Por Cristiano Sacramento Publicado em
 Alice Fernandes vivia há 25 anos no Rio de Janeiro
 Alice Fernandes vivia há 25 anos no Rio de Janeiro (Imagem: Reprodução / Redes Sociais)

De acordo com Isaque, irmão da diarista paraibana Alice Fernandes da Silva, assassinada no Rio de Janeiro enquanto trabalhava na casa da patroa, - que também foi morta dentro do apartamento de alto padrão -, no bairro do Flamengo, saber da morte foi um choque muito grande. Emocionado, ele fez um apelo: "Peço, do fundo do meu coração, que a justiça seja feita e prove que ela é a justiça".

Alice viva no Rio de Janeiro há mais de 25 anos e o crime aconteceu na tarde da última quinta-feira (9). Ela tinha 51 anos, e a patroa Martha Maria Lopes Pontes, tinha  77 anos. As vítimas foram degoladas e os homens apontados como responsáveis pelo crime trabalhavam como pintores dentro do imóvel.

"Meu sobrinho ligou pra mim, o Júnior [filho da vítima], eu tinha acabado de jantar. Falo assim. no popular, eu pirei na hora, desmoronei. Essa mulher aí [esposa dele] e meu filho quase passavam mal. Eu tive que me segurar. Eu tô doente ainda, me pego tentando não chorar na frente de ninguém, ser forte pra passar para o meu filho e pra ela, minha esposa também", disse.

Isaque se referiu a irmã com alguém que "só trazia coisas boas. Um astral bom pra você, era uma pessoa do bem. Ela estava na hora errada e no lugar errado. O camarada mesmo falou na entrevista que ela não era pra estar lá". As declarações foram dadas à TV Cabo Branco.



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