Família de mulher morta em Santa Rita não acredita em crime passional
Durante a perícia no local do crime, foi encontrada uma carta de despedida escrita pelo suspeito
A família da mulher morta a tiros em Santa Rita, na Grande João Pessoa, nesta terça-feira (3), não acredita que crime tenha sido motivado por uma possível traição. O principal suspeito pela morte de Zinha, como a vítima era conhecida, é o esposo dela. Ele tirou a própria vida após ter assassinado a mulher e um comerciante da região.
O irmão da mulher morta a tiros conversou com o programa O Povo na TV. Ele contou como recebeu a notícia que a irmã tinha sido assassinada.
“Eu estava dormindo e minha esposa entrou no quarto, muito nervosa, dizendo que nosso amigo tinha sido assassinado. Quando minha filha foi na casa da minha irmã, e viu que a porta tava aberta. Quando ela entrou, viu aquela cena: os dois caídos, cheios de sangue. Ela [filha] falou com minha esposa, que também foi, viu e voltou pra casa sem acreditar. Foi quando eu fui, e vi essa realidade horrível”, relembrou Raminho.
Ele disse ainda que não acredita em uma possível traição da irmã. “Minha irmã só vivia aqui pra esse bar, ela não tinha nem tempo pra cuidar da saúde dela. Minha irmã era uma mãe, avô exemplar. Vivia tanto para os filhos quanto pra ele mesmo [suspeito]. Era Deus no céu e ele na terra”
"Entendo que teve um culpado: essa maldita doença chamada depressão", disse.
Durante a perícia no local do crime, foi encontrada uma carta de despedida escrita pelo suspeito.
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